Acompanhamento de 2 a 5 anos de pacientes com Eritema Nodoso Hansênico submetidos a 100mg/dia de Talidomida por seis meses.

• Processo: 14/01307-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2016
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Joel Carlos Lastoria
• Beneficiário: Lucas Coser Giraldelli
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Dermatologia Imunidade celular Hanseníase Eritema nodoso Talidomida Tratamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: acompanhamento | Eritema Nodoso Hansenico | Hanseníase | talidomida | Tratamento | Dermatologia

Resumo

A hanseníase é doença de evolução crônica, lenta e progressiva. No entanto, esse curso pode ser interrompido por fenômenos agudos denominados de reações. Tais reações são classificadas em reações tipo 1 e tipo 2. Enquanto a reação de tipo 1 é mais comum nas formas tuberculóide e dimorfa da doença e se relaciona com a imunidade celular, a reação do tipo 2, também denominada de Eritema Nodoso Hansênico(ENH), acomete mais os pacientes que se aproximam do polo virchoviano e depende da imunidade humoral. Esta tem como característica, o aparecimento súbito na pele de pápulas, placas eritematosas, nódulos duros eritematosos e dolorosos por todo o corpo, além de manifestações que debilitam seriamente o paciente tais como neurites intensamente destrutivas e dolorosas, febre, artralgias, iridociclite, orquiepididimite, inapetência,entre outros, que persistem, em geral, até o inicio de terapêutica específica. Além de muito prevalente, podendo ocorrer em 50% a 70% nos pacientes da forma virchoviana, o ENH é, por esta e outras razões, uma das principais causas de lesões neurais com importantes sequelas e que, portanto, será o foco do presente trabalho.