Respostas cardiorrespiratórias após a ativação do baroreflexo em ratos depletados de sódio

• Processo: 14/02343-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Patricia Maria de Paula
• Beneficiário: Karine Cristina Borsari
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Frequência cardíaca Barorreflexo Ratos Sódio Vasoconstritores Fenilefrina Vasodilatadores
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: baroreflexo | depleção de sódio | Frequência Cardíaca | pressão arterial | Ventilação | Fisiologia Cardiorrespiratória

Resumo

Alterações de volemia podem ser causadas por diferentes situações fisiológicas como vômito, diarreia, aumento da ingestão de sódio, ou pelo uso de diuréticos. A depleção de sódio produzida pela Injeção Subcutânea (s.c.) do diurético furosemida acompanhada de uma dieta deficiente em sódio por 24 horas promove alterações no balanço dos fluídos corporais ativando respostas comportamentais, hormonais e autonômicas para corrigir tais mudanças e restaurar a homeostase de sódio. Durante a depleção de sódio com furosemida ocorrem alterações neuroendócrinas como um elevado nível de Angiotensina II (ANG II) e aldosterona, redução na reatividade vascular e a desativação de receptores de volume. Estudos mostraram que em cães anestesiados e ratos não anestesiados depletados de sódio apresentaram uma diminuição da sensibilidade do barorreflexo. No entanto, nenhum desses estudos verificou se as alterações neuroendócrinas que ocorrem durante a depleção de sódio poderiam alterar as respostas cardiorrespiratórias após a ativação do barorreflexo. Apesar de muitos estudos sobre o envolvimento do barorreflexo na regulação cardiovascular, ainda pouco se sabe sobre as alterações ventilatórias ocasionadas após a ativação desse reflexo. Estudos relatam que a ativação do barorreflexo demonstra efeitos bastante variáveis sobre a Ventilação (VE), desde a diminuição da frequência respiratória, bem como a não alteração da VE. Estes estudos sugerem que esta variabilidade sobre a VE durante a ativação do barorreflexo depende da espécie animal, da cepa, do tipo de preparação e da anestesia. Assim, o objetivo deste projeto será avaliar a sensibilidade e as respostas cardiorrespiratórias após a ativação e desativação do barorreflexo com Injeção Intravenosa (i.v.) do vasoconstritor fenilefrina e vasodilatador nitroprussiato de sódio, respectivamente, em ratos não anestesiados normovolêmicos, após 24 horas de depleção de sódio e repletos de sódio (após 2 horas de ingestão de cloreto de sódio 1,8% e água). (AU)