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A história da arte no livro 35 da história natural: filosofemas e revisões

Processo: 14/10059-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Luiz Cesar Marques Filho
Beneficiário:Antônio Leandro Gomes de Souza Barros
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Arte antiga
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte Antiga | Filosofema | Livro 35 | Plínio | Tradições clássicas | Vico | História da Arte - Estudo das Tradições Clássicas

Resumo

A fortuna crítica do Livro 35 da História Natural, de Plínio, o Velho, foi singular. Em falta das pinturas canônicas narradas nele, o livro tornou-se a fonte a partir da qual era possível reconstruir, imaginariamente, as obras fundamentais para o desenvolvimento histórico da pintura antiga. Por outro lado, ele não podia ser tomado como uma fonte objetiva, mas, frente a inexistência das obras, formava um conjunto de tópicos a relativos à excelência pictórica a serem interpretados conforme à situação e os interesses concretos do leitor. Nesse sentido, em revisão e considerando sua fortuna crítica, propomos como objeto de pesquisa analisar criticamente a estrutura formal do livro e sua conceptualização histórica, considerando o Livro 35 um problema historiográfico em si. Para compreendermos o método e o sentido dessa construção historiográfica, recorremos às proposições históricas formuladas na Ciência Nova, de Giambattista Vico: a teoria do vero narratio (narrativa verdadeira); a noção de "lógica poética"; e os desdobramentos do princípio do verum-factum. Essas proposições indicam que é possível analisar o Livro 35 de Plínio em abordagens ainda não contempladas, esclarecendo o seu papel não apenas em relação à arte antiga, mas também para a produção e a teoria estética posterior. Relacionando os estudos do Livro 35 ao pensamento histórico de Vico, propomos um aprofundamento crítico das anedotas plinianas a fim de reconhecê-las como mais do que casos ficcionais, mas como elaborações retóricas profundas, como filosofemas, isto é, como reflexões sobre questões fundamentais da própria arte da pintura. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BARROS, Antônio Leandro Gomes de Souza. Paradoxografia: a história natural da história da arte. 2019. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.