Os determinantes da criação das secretarias estaduais de política para mulheres e seu papel na coalizão: os casos de São Paulo, Maranhão e Rio Grande do Sul

• Processo: 14/09962-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Estado e Governo
• Pesquisador responsável: George Avelino Filho
• Beneficiário: Juliana Fabbron Marin Marin
• Instituição Sede: Escola de Economia de São Paulo (EESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/15658-1 - As instituições políticas subnacionais: um estudo comparativo dos estados brasileiros, AP.TEM
• Assunto(s): Burocracia Políticas públicas Coalizão Direitos da mulher
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Burocracia | Gênero | Política Estadual | Administação Pública

Resumo

A ideia dessa pesquisa é analisar os determinantes da criação de secretarias específicas que tratam de políticas públicas para mulheres nos governos estaduais brasileiros. Trata-se de um tema ainda muito pouco estudado, até mesmo no nível federal, e com forte ligação com o objeto central do projeto temático no qual esta iniciação científica está inserida Em geral, a literatura trata os gabinetes de coalizão como compostas por ministros/secretários "partidários" (usadas para buscar apoio de outros partidos) e "técnicos" (normalmente considerados da quota pessoal do presidente/governador). As secretarias de políticas para mulheres são um caso interessante, pois, hipoteticamente, o executivo de esquerda a criaria (H1) e indicaria um secretário partidário do próprio partido (H2). Assim, há uma possível relação entre ideologia do governador, criação de burocracias e manejo da coalizão que ainda é muito pouco explorada no sistema político brasileiro. Também será explorada a relação entre sociedade civil (mais especificamente, movimentos feministas) e criação de burocracias pelo governador.