O Macbeth do Chapitô: uma experiência do novo lugar da dramaturgia clássica na cena contemporânea

• Processo: 14/23278-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 03 de janeiro de 2015
• Data de Término da vigência: 02 de julho de 2015
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Teatro
• Pesquisador responsável: Isa Etel Kopelman
• Beneficiário: Paula Mathenhauer Guerreiro
• Supervisor: Maria João Brilhante
• Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidade de Lisboa, Portugal
• Vinculado à bolsa: 13/26299-2 - Entre a pena de Shakespeare e o teatro contemporâneo - As tensões do novo lugar da dramaturgia clássica, BP.MS
• Assunto(s): Dramaturgia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: clássico | Contemporaneo | Dramaturgia | Macbeth | Shakespeare | teatro | Shakespeare

Resumo

Este projeto propõe a realização de uma Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), junto à Universidade de Lisboa, Portugal, tendo em vista a investigação acerca do processo criativo do grupo Chapitô em Macbeth, espetáculo que, ao lado de Romeu e Julieta (Grupo Galpão) e Ensaio.Hamlet (Cia. dos Atores), compõe o corpus da pesquisa à qual este projeto está vinculado: "Entre a pena de Shakespeare e o teatro contemporâneo - as tensões do novo lugar da dramaturgia clássica", em desenvolvimento desde agosto de 2013, sob a orientação da Profa. Dra. Isa Etel Kopelman, na Unicamp.Em Portugal, o estágio contará com a supervisão da Profa. Dra. Maria João Brilhante. Com o amparo no conhecimento de Brilhante acerca do teatro português, a investigação terá, como foco, detalhar os procedimentos, utilizados no Macbeth do Chapitô, de recorte do texto até chegar à cena, em termos de construção de imagens, seleção de temas, estruturas cênicas e trabalho de ator. A análise dá-se à luz do embate entre a perspectiva de Hans-Thies Lehmann - que defende, em sua Teoria do Teatro Pós-Dramático, o total rompimento entre o drama e a cena - e a de Jean-Pierre Sarrazac, para quem, ao contrário, essa relação não está extinta, mas em constante reinvenção. (AU)