Relações entre o consumo de novos habitats fechados e o consumo de equipamentos de segurança em Ribeirão Preto (SP) e Londrina (PR)

• Processo: 14/25735-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia
• Pesquisador responsável: Eda Maria Góes
• Beneficiário: Tatiana Hitomi Sato
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 11/20155-3 - Lógicas econômicas e práticas espaciais contemporâneas: cidades médias e consumo, AP.TEM
• Assunto(s): Geografia urbana Instalações prediais de segurança Segurança pública Consumo Espaço urbano Espaço social Ribeirão Preto (SP) Londrina (PR)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Consumo | equipamentos de segurança | habitas fechados | Londrina (PR) | Ribeirão Preto (SP) | Geografia Urbana

Resumo

No Brasil, o processo de reconfiguração da divisão social dos espaços urbanos tem, entre suas expressões mais importantes, a presença de novos produtos imobiliários - espaços fechados, condominiais ou não, dotados de serviços de controle e vigilância, bem como equipados para atender novas demandas que se agregam ao morar no período contemporâneo, como a segurança e a distinção social - que contribuem para o esvaziamento, sempre relativo, do conteúdo social do espaço público (CALDEIRA, 2000; SOBARZO. 2005). Nesses espaços fechados, dois aspectos interessam particularmente a este projeto: 1. a importância adquirida pelo consumo de equipamentos de segurança, inclusive no interior de empreendimentos imobiliários vendidos como seguros, o que indica, além de contradições, o papel atualmente desempenhado por esse mercado; 2. o emprego de novas ou redobradas estratégias de controle dos trabalhadores no seu interior, que pode ser interpretado como suposta solução para velhos problemas de convivência entre ricos e pobres, próprios da cidade liberal, mas também como indicação da potencialização do conflito social, que caracteriza os já reduzidos encontros entre os diferentes citadinos. Partindo do pressuposto de que há uma divisão entre os citadinos que podem e os que não podem pagar pela segurança, o que se pretende é investigar as relações entre a opção pelo consumo de novos habitats fechados e de equipamentos de segurança, como estratégias para o enfrentamento da insegurança urbana, por um lado, e o status e valorização das residências fortificadas, que passam assim a chamar mais atenção, por outro lado, entre os moradores de loteamentos fechados de Ribeirão Preto e Londrina.