Políticas de reconhecimento: intersecções entre estado, grupos populacionais e território

• Processo: 14/20859-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia
• Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
• Pesquisador responsável: Nashieli Cecilia Rangel Loera
• Beneficiário: Thais Tartalha Do Nascimento Lombardi
• Instituição Sede: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Território
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dados oficiais | Estados Nacionais | Etnicidade | Politicas de Reconhecimento | território | Antropologia do Estado

Resumo

Este projeto propõe pensar um diálogo entre distintas disciplinas científicas (Antropologia, Geografia e Demografia) e dois conceitos centrais: o de etnicidade e o de território. Essencialmente se propõe refletir sobre a forma pela qual são desenhados e captados dados sobre etnicidade e raça no entrecruzamento com territórios singulares por órgãos públicos oficiais (Bureau do Censo, Agências reguladoras, Ministérios) e como tais dados influenciam a formulação e execução de políticas públicas em alguns países da América Latina e Caribe. Dessa maneira são formuladas duas frentes: uma relativa à compilação e avaliação de dados e políticas públicas que visam dar reconhecimento à diversidade étnica; e outra que possibilite captar a dimensão territorial e social circunscrita pelos próprios sujeitos pertencentes a esses grupos étnicos a partir de uma abordagem etnográfica. Tais frentes são contrapostas para que seja possível avaliar a capacidade dos dados em fornecer subsídios às políticas públicas, e em promover a continuidade das práticas e vivencias das populações. Para a realização desse estudo se propõe uma metodologia mista que combine a montagem de um banco de dados para a América Latina e Caribe - compilação, análise, e avaliação de dados e políticas étnicas e étnico-territoriais - com a realização de uma etnografia com os grupos para os quais algumas dessas políticas são desenvolvidas, sendo a montagem do banco de dados uma fase inicial que orientará a escolha de casos etnográficos. Com isso se espera contribuir para a avaliação das possibilidades e limites na forma pela qual um Estado nacional capta e faz existir (ou desaparecer) a diversidade étnica na América Latina e Caribe. (AU)