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A comunicação de riscos à cultura de risco: construção de instrumentos e métodos para empoderar populações em situações de risco ambiental

Processo: 14/24712-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2015
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Cintia Okamura
Beneficiário:Carolina Poletti Maestre Ferreira
Instituição Sede: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/07014-0 - Da comunicação de riscos à cultura de risco: construção de instrumentos e métodos para empoderar populações em situações de risco ambiental, AP.R
Assunto(s):Fatores de risco   Riscos ambientais   Participação social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura de Risco | Gestão de Risco | Participação | multidisciplinar

Resumo

Tem-se constatado situações de inabilidade e descompasso no trato com populações, em especial naquelas que envolvem emergência e risco ambiental, resultando, na maioria das vezes, em conflito entre os atores envolvidos. Tal contexto mostra a necessidade de procedimentos e de instrumentos que contemplem a definição de estratégias de intervenção, de gestão da informação e de mobilização da população em diversas situações. Desta forma, a presente pesquisa propõe desenvolver conhecimento complementar ao que já vem sendo produzido pelas instituições responsáveis pela gestão de risco, como a CETESB. Assim, propõe testar e construir metodologias pertinentes para analisar, revelar e valorizar a experiência da população exposta a fim de contribuir com o desenvolvimento de uma cultura de risco. Entendemos por "cultura de risco" uma concepção ampla da comunicação de riscos que associa o conhecimento técnico e científico e o conhecimento da população. Esta "cultura de risco" valoriza as práticas de prevenção, precaução e vigilância que se baseiam na experiência da população exposta. Para responder aos desafios científicos desta proposta, serão mobilizados campos de competência interdisciplinares, associados ao projeto, cuja colaboração permitirá articular diversas escalas e níveis de intervenção habitualmente dissociados, dentro de um método de trabalho que se constitui como pesquisa-ação, a qual permite a produção participativa do conhecimento. A pesquisa terá como piloto duas áreas contaminadas críticas levantadas pela CETESB, escolhidas de forma participativa pela equipe deste projeto. Os resultados da pesquisa serão traduzidos em normas de ação que permitirá a elaboração de um protocolo de sensibilização-comunicação e participação que será implementado pela CETESB e poderá servir de modelo para outras instituições. (AU)

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