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A escenificação do terrorismo na Guerra do Afeganistão pelo governo Bush

Processo: 14/24212-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Comportamento Político
Pesquisador responsável:Samuel Alves Soares
Beneficiário:Alessandra Katty Wu
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Securitização   Terrorismo   Estados Unidos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:escenificação | Estados Unidos | Excepcionalismo | Securitização | sociedade global do risco | terrorismo | Estado e combate ao terrorismo

Resumo

Após 2001, o tratamento do terrorismo internacional sofreu importantes mudanças, sendo institucionalizado o seu combate com a inauguração da "guerra ao terror". Tendo como base esta mudança e a Teoria da Securitização, a pesquisa em questão apresenta o objetivo de identificar, por meio da análise das decisões políticas, as bases discursivas do processo de escenificação do terrorismo na Guerra do Afeganistão durante o governo Bush (2001-2009). Nesse sentido, a pesquisa será pautada na interpretação de Ulrich Beck acerca do contexto histórico vivenciado, caracterizado pelo descontrole presente na sociedade global do risco; assim exposto, aponta-se a tendência de gradual falência das instituições (incluindo o Estado) resultante da corrosão das bases racionais pelas "incertezas fabricadas" - oriundas do impulso da inovação da sociedade industrial - e pela incapacidade dos Estados em responder adequadamente às ameaças globais. A combinação dos pensamentos de Beck e dos teóricos da securitização permite a suposição de que a escenificação, isto é, o ato de encenar uma questão como ameaça existencial a fim de justificar a formulação e adoção de medidas excepcionais com o intuito de combater o risco, pode ser uma etapa fundamental do processo de securitização. Dado o quadro teórico e considerando-se a existência da escenificação do terrorismo, também é possível presumir que, na tentativa de reagir à ruína progressiva da estrutura internacional westfaliana e da unidade do Estado-nação, os Estados Unidos empregam a securitização do terrorismo e a acentuação do ideário do excepcionalismo como formas de reafirmar a sua posição de primazia e liderança na sociedade internacional.

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