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Impacto do novo protocolo diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), proposto pela ADA (2011), na ocorrência de DMG e de hiperglicemia gestacional leve e nos resultados perinatais

Processo: 14/22608-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Iracema de Mattos Paranhos Calderon
Beneficiário:Helena Maciel Guerra
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Obstetrícia   Diabetes gestacional   Período perinatal   Controle da glicemia   Diagnóstico clínico   Análise de regressão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes melito gestacional | hiperglicemia na gestação | perfil glicêmico | resultados perinatais | teste oral de tolerância à glicose | Obstetrícia

Resumo

Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é complicação frequente, com importantes repercussões materno-fetais a curto e longo prazo. Em 2011, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo protocolo diagnóstico estabelecendo rastreamento universal das gestantes utilizando o teste oral de tolerância a glicose (TOTG 75g) entre 24 e 28 semanas de gestação. De acordo com esse protocolo, a glicemia materna é avaliada em três amostras de sangue (jejum, 1h e 2h após a sobrecarga de glicose) e apenas um resultado alterado é suficiente para o diagnóstico de DMG (ADA, 2011). O Serviço Especializado de Diabete e Gravidez da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp associa, desde 1990, o perfil glicêmico (PG) ao TOTG, para identificar as gestantes com hiperglicemia gestacional leve (HGL). Estas gestantes têm fatores de risco para DMG e PG alterado, mas o TOTG é normal. Se não tratadas, essas gestantes apresentam resultados perinatais adversos (RPNA) comparáveis aos observados nas gestantes com DMG (Rudge et al., 1990; Rudge et al., 2005). A partir de 15 de agosto de 2011, o Serviço Especializado de Diabete e Gravidez da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp alterou o protocolo diagnóstico de DMG, substituindo o TOTG 100g pelo TOTG 75g, de acordo com as recomendações do IADPSG, mas manteve o PG para identificar as gestantes portadoras de HGL, independente dos critérios diagnósticos de DMG. Até o momento, o novo protocolo proposto pela ADA, em 2011, tem sido objeto de críticas e dúvidas. Os resultados da literatura destacam aumento na prevalência de DMG, atingindo cifras de 10 a 25%, pequeno impacto sobre os resultados perinatais, ainda com inconsistências importantes, e necessidade de mais estudos para definir a relação custo-eficácia dessas novas recomendações (Holt et al., 2011; Falavigna et al., 2013). Assim, justifica-se a necessidade de avaliar o impacto do novo protocolo no Serviço, comparando, nos períodos relativos ao antigo [TOTG 100g + PG] e ao novo protocolo diagnóstico [TOTG 75g + PG]: a prevalência de HGL e DMG, os RPNA e seus respectivos riscos para essas ocorrências. Para isso, serão avaliadas gestantes e recém-nascidos (RN) atendidos no Serviço em dois períodos específicos - referente ao NOVO PROTOCOLO, 15 agosto 2011 a 31 de dezembro de 2014, e referente ao antigo protocolo, 1 de janeiro de 2008 a 14 de agosto de 2011. Os dados serão submetidos à análise estatística para estudo das associações (Teste do Qui-quadrado ou Teste exato de Fischer), com análise de regressão logística e cálculo de risco (odds ratio e intervalo de confiança - IC-95) para a ocorrência dos desfechos avaliados. Para todos os testes, o limite de significância será de 5% (p d 0,05).

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