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Estudo prospectivo de embolização transarterial percutânea no tratamento da hiperplasia prostática benigna

Processo: 13/13603-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2015
Data de Término da vigência: 31 de março de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Marcone Lima Sobreira
Beneficiário:Vanessa Mariane Clara
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças prostáticas   Hiperplasia prostática   Próstata   Microesferas   Diagnóstico clínico   Procedimentos cirúrgicos vasculares   Ressonância magnética   Estudos prospectivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças Prostáticas | Embolização Terapêutica | hiperplasia prostática | Próstata | Cirurgia vascular

Resumo

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma doença comum em homens idosos e seus cuidados aumentam à medida que a população envelhece. Cerca de 25% dos homens com mais de 40 anos e 90% daqueles com idade superior a 80 anos apresentarão alguma sintomatologia relacionada ao trato urinário inferior devido à HPB. Atualmente, as alternativas terapêuticas incluem o tratamento medicamentoso (conservador) e as cirurgias, indicadas na falha do tratamento farmacológico ou na presença de complicações. Em geral, o tratamento cirúrgico apresenta bons resultados, particularmente nas formas minimamente invasivas, como a ressecção transuretral de próstata (RTUP), ainda considerada a terapia de referência, com melhora em cerca de 70% dos casos. Para glândulas maiores, a prostatectomia a céu aberto, seja pelo acesso transvesical (PTV) seja pela via retropúbica a Millin, constitui uma excelente opção de tratamento. Entretanto, considerando-se a alta prevalência da HPB em pacientes idosos, frequentemente portadores de comorbidades graves, a cirurgia nesta faixa etária pode apresentar restrições. Neste cenário, a Embolização Transarterial Percutânea da Próstata (ETPP) surge como uma alternativa à terapia cirúrgica clássica, particularmente em pacientes que não responderam ao tratamento medicamentoso e a cirurgia está contraindicada, por risco proibitivo. Objetivo: Pretende-se avaliar clinicamente os efeitos da ETPP com microesferas neste grupo de pacientes, atendidos no Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB-UNESP). Métodos: O projeto deverá ser aprovado pelo CEP. Serão recrutados cerca de 10 pacientes consecutivos seguidos no ambulatório de Doenças Prostáticas do Serviço de Urologia da FMB-UNESP e com diagnóstico definitivo de HBP. A amostra será de conveniência. Os pacientes serão avaliados quanto ao risco cardíaco por cardiologista, usando o critério da AHA. Os critérios de inclusão serão: pacientes portadores de Hiperplasia Prostática Benigna com indicação cirúrgica, sem condições clínicas para serem operados pelo tratamento de referência, que não responderam à terapia medicamentosa clássica e que consentirem em assinar o TCLE. Os critérios de exclusão serão: pacientes com idade menor que 40 anos; submetidos previamente à cirurgia (endoscópica ou aberta) para tratamento de HPB (recidiva); com neoplasia de próstata: exclusão pelo antígeno prostático específico (PSA); toque e biopsia, quando necessário; que não concordarem com o tratamento em questão; portadores de outras doenças urológicas concomitantes como estenose de uretra, bexiga neurogênica, insuficiência renal crônica, etc; que apresentarem contraindicação ao procedimento terapêutico proposto, como alergia ao contraste, insuficiência renal crônica e dificuldade de acesso pela artéria femoral. Em resumo, o procedimento proposto será cateterizar superseletivamente a artéria prostática e provocar isquemia na próstata com o uso de microesferas. As variáveis estudadas serão: avaliação da qualidade de vida pelo IPSS (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos; avaliação objetiva do fluxo urinário; caracterização do volume prostático, por USG e ressonância magnética e avaliação do volume residual pós-miccional.

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