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A questão fundiária e o papel das agências imobiliárias na Região Metropolitana de Campinas (SP)

Processo: 15/20019-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Lucia Zanin Shimbo
Beneficiário:Beatriz Silva Costa
Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Financiamento habitacional   Regularização fundiária   Fundo público   Agentes imobiliários   Segregação urbana   Pesquisa bibliográfica   Análise documentária   Região metropolitana   Campinas (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agentes Imobiliários | Habitação | questão fundiária | reestruturação imobiliária | Habitação

Resumo

A partir dos anos 2000 ocorreu uma importante ampliação da influência das grandes empresas construtoras e incorporadoras no Brasil, em decorrência de um processo de reestruturação imobiliária. Essa reestruturação foi impulsionada por uma crescente abertura para o capital internacional (Bolsa de Valores), por uma maior estabilidade econômica e por facilidades à obtenção de créditos e financiamentos habitacionais, em grande parte, subsidiados por fundos públicos. Surgiu, então, a conformação de um novo padrão de produção do espaço urbano que se estrutura na interação entre setor financeiro e setor imobiliário, caracterizando estreitos laços entre a valorização imobiliária e a propriedade da terra. Dessa forma, cada vez mais, como efeitos dessa reestruturação, podemos observar que se priorizam fatores financeiros e econômicos em detrimento da função social da terra, fazendo com que se acentuem os processos de segregação socioespacial nas cidades contemporâneas, à medida que se concentram investimentos em áreas valorizadas, mais centrais, e empreendimentos de habitação de interesse social nas franjas da malha urbanizada. Tendo em vista esse problema, percebe-se a necessidade da realização de estudos que levem à compreensão da relação teórica fundamental entre terra, trabalho e capital ocorrida na recente reestruturação imobiliária, em particular, no setor habitacional. Nesse contexto, alguns agentes inseridos na lógica do capital são essenciais, pois têm sido condutores das transformações das cidades. A presente pesquisa propõe uma análise da relação entre a questão fundiária e as implicações socioespaciais decorrentes dos recentes processos de reestruturação imobiliária. Desse modo, espera-se identificar quais são os produtos habitacionais resultantes desse processo, quais são os fatores decisivos para a determinação do preço fundiário e quem são os agentes envolvidos. Em especial, pretende-se identificar o papel das agências imobiliárias na determinação do preço da terra, para contribuir para a compreensão desse agente que se encontra, frequentemente, ausente no debate acadêmico. Para tanto, esta pesquisa delimita como recorte territorial, a Região Metropolitana de Campinas, que se revela em consonância com esse movimento de intensa expansão imobiliária e financeira e se utiliza de uma abordagem qualitativa, recorrendo aos seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa de campo.

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