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Terapia com ondas de choque extracorpórea para tratamento da disfunção erétil de homens transplantados renais

Processo: 15/17629-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Ioannis Michel Antonopoulos
Beneficiário:Kleiton Gabriel Ribeiro Yamaçake
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Urologia   Disfunção erétil   Ondas de choque   Ultrassonografia Doppler   Transplante de rim   Transplantados   Qualidade de vida   Depressão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:disfunção erétil | Doppler | ondas de choque | Transplante renal | Urologia e Transplante Renal

Resumo

Introdução: O tratamento da Disfunção Erétil (DE) nos receptores de transplante renal visa melhorar o desempenho sexual dos pacientes sem interferir com a função atual ou futura do transplante. Além disso, existe a preocupação de que os IPDE-5 possam afetar os níveis de drogas imunossupressoras e a função do enxerto após transplante renal. Neste contexto, tratamentos alternativos têm sido propostos para lidar com estas questões. Até o presente momento, nenhum estudo avaliou estas alternativas em pacientes transplantados renais com DE. A Terapia de Ondas de Choque Extracorpórea (TOCE) tem sido aplicada e estudada em doenças cardiovasculares e disfunção erétil. As ondas de choque podem induzir a angiogênese já sendo usadas no tratamento de feridas crónicas, neuropatia periférica e em tecido cardíaco isquêmico com sucesso. A TOCE pode ser considerada uma modalidade de tratamento potencial para homens com disfunção erétil grave de causa principalmente vascular com vistas a torná-los independentes ou menos dependentes de IPDE-5. Portanto faz-se mister padronizar a terapêutica TOCE. Objetivos: O objetivo primário deste estudo é determinar o impacto da aplicação de ondas de choque em pacientes transplantados renais com diagnóstico de DE de causa vascular. Os objetivos secundários são a avaliação dos efeitos da terapia na qualidade de vida e depressão. Métodos: Serão selecionados pacientes do sexo masculino com idades entre 40 e 70 anos, submetidos a transplante renal há pelo menos 6 meses e com diagnóstico de disfunção erétil há pelo menos 6 meses. Serão recrutados pacientes com escore de IIEF < 21 e com enxerto renal funcionante. Pacientes serão divididos em 2 grupos utilizando uma tabela de randomização criada por computador. Os pacientes serão acompanhados por 2 anos. Os pacientes são divididos num grupo de tratamento e placebo numa proporção de 1: 1. O protocolo é baseado conforme sugerido por Vardi et al. Os pacientes serão submetidos a 2 sessões de tratamento por semana durante 3 semanas. O pênis é puxado manualmente, e ondas de choque são aplicadas em toda a haste peniana (exceto a glande) e crura bilateral. A duração de cada sessão TOCE será cerca de 10 minutos a ser aplicadas em 2000 choques por sessão com uma intensidade de energia de 1 mJ/mm 2. O volume de tecido do pênis exposto ao choque ondas em cada local será cilindrico (diâmetro: 18 mm, altura de 100 mm). Nenhuma analgesia local ou sistêmica é necessária durante o procedimento. Para a terapia de placebo será utilizado o mesmo dispositivo, mas que emite energia nula durante cada tratamento. A aplicação local gera ruído e uma sensação de estalo no local de aplicação que também será experimentado pelos doentes no grupo do placebo, não sendo possível para o paciente discernir qual grupo de tratamento pertence. Ultrasom doppler do pênis com fármaco ereção será realizado antes da terapia e após o tratamento para avaliar os resultados. Após a obtenção do consentimento informado do paciente assinado, será incluído no estudo. Os exames laboratoriais serão realizados no laboratório hospital. Variáveis estudadas os seguintes parâmetros serão estudados durante a avaliação inicial e acompanhamento: 1. Clinicos: questionário de qualidade de vida (Organização Mundial de Saúde - Qualidade de Vida); questionário sexual IIEF (Índice Internacional de Função Erétil) comorbidades, como hipertensão, diabetes, tabagismo e doença cardiovascular; 2. Laboratório: testosterona total, testosterona livre, progesterona, albumina, SHBG, FSH, LH, prolactina, uréia, creatinina, colesterol total e frações, triglicérides, T3, T4L e TSH; 3. Exames imagem: o ultra-som doppler peniano antes e 3 meses após o tratamento. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
YAMAÇAKE, Kleiton Gabriel Ribeiro. Terapia com ondas de choque extracorpórea para tratamento da disfunção erétil de homens transplantados renais. 2019. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD) São Paulo.