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Efeitos do Enriquecimento Ambiental sobre o Comportamento de Ansiedade no Labirinto em T Elevado e Substratos Neurais Envolvidos

Processo: 15/13051-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Milena de Barros Viana
Beneficiário:Danielle Abreu Lopes
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Pânico   Labirinto em cruz elevado   Corticosterona   Neurociências   Enriquecimento ambiental   Ansiedade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | corticosterona | Delta fos B | enriquecimento ambiental | Labirinto em T elevado | Pânico | Neurociências

Resumo

O enriquecimento ambiental (EA) consiste em uma técnica de manejo animal com estratégias temporais, físicas, sociais e sensoriais, que visa oferecer uma série de estímulos que possam aumentar o conforto e a capacidade de adaptação, tanto fisiológica quanto psicológica, do animal de laboratório. Os efeitos do EA podem ser avaliados através da exposição de animais a diferentes testes comportamentais. Dentre as suas diversas aplicações, o EA tem sido apontado como fator protetor no tratamento de transtornos emocionais relacionados ao estresse, como a ansiedade. Contudo, os benefícios do EA sobre os comportamentos relacionados à ansiedade não são tão claros como aqueles induzidos por este procedimento em outras áreas das neurociências. Alguns dos mecanismos de ação exercidos pelo EA são apoiados em dados de pesquisas empíricas, enquanto que outros são apenas meras suposições, havendo a necessidade de pesquisas adicionais para elucidar melhor os processos pelos quais o ambiente enriquecido exerce seus efeitos comportamentais. Em se tratando da ansiedade, é importante verificar como o EA exerce seus possíveis efeitos ansiolíticos. Uma hipótese que tem sido levantada é a de que o EA aja como um agente estressor leve. No presente trabalho será realizada em um primeiro momento a padronização de um procedimento de EA, que possa ser facilmente utilizado em pesquisas da área e, em seguida, serão investigados os efeitos do EA vs. ambiente empobrecido sobre as respostas comportamentais de defesa - esquiva e fuga - medidas no modelo do labirinto em T elevado (LTE) em ratos. Estas respostas têm sido associadas, respectivamente, a dois transtornos de ansiedade encontrados na clínica, a ansiedade generalizada e o pânico. Para mensurar a atividade motora destes animais, após as tarefas do LTE os animais serão testados em um campo aberto. Além disso, através da imunorreatividade à proteína ”FosB, serão investigadas as alterações neuroplásticas promovidas pela exposição crônica ao EA. Para tanto, ratos Wistar machos adultos serão submetidos ou não ao EA em suas próprias gaiolas-viveiro, por um período que irá variar de uma a três semanas, testados nas tarefas de esquiva ou fuga do LTE e campo aberto, e em seguida, será realizado um estudo imunoistoquímico para mensuração da imunorreatividade à proteína ”FosB em áreas encefálicas relacionadas ao estresse/ansiedade. Finalmente, com o intuito de melhor verificar se o EA atua como um agente estressor, serão mensuradas as concentrações de corticosterona plasmática em animais submetidos ao EA e ambiente empobrecido em grupos independentes de animais.

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