Aquisição de catáfora no PB: uma proposta de experimento

• Processo: 15/21492-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2015
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Psicolinguística
• Pesquisador responsável: Ruth Elisabeth Vasconcellos Lopes
• Beneficiário: Maria Luisa Machado de Odriozola
• Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Gramática Aquisição da linguagem Inatismo Análise de dados Estudos experimentais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aquisição de linguagem | Catáfora | Compreensão linguística | Inatismo | Metodologia Experimental | Princípio-C | Aquisição de Linguagem

Resumo

O presente trabalho tem como principal objetivo a adaptação do experimento de Crain e McKee (1985) para o português brasileiro, com a finalidade de se observar a aquisição de estruturas com catáforas, a partir de uma abordagem inatista sobre aquisição da linguagem, com base na Teoria de Princípios e Parâmetros de Noam Chomsky (1981, 1986). Para alcançar esse objetivo, serão estudados a teoria em questão e trabalhos acerca de metodologia experimental, tanto sobre o inglês quanto sobre o português brasileiro. A adaptação do experimento será feita a partir de uma mudança no contexto das estórias apresentadas pelos testes, além da inserção de pequenos vídeos e sentenças distratoras. A pesquisa será aplicada em um grupo-controle composto por dez adultos e em um grupo experimental composto por 30 crianças, com idades entre quatro e seis anos. Da análise dos dados obtidos, observaremos se as crianças estabelecem relações de cor referência entre pronomes e expressões nominais, presentes em catáforas, segundo o Princípio-C, de acordo com a teoria de Princípios e Parâmetros. Se o resultado for positivo, se confirmará que as intuições gramaticais das crianças são estruturalmente dependentes, ou seja, que elas aplicam princípios estruturais na formulação de regras gramaticais, segundo Chomsky (1981, 1986).