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O contingente a priori

Processo: 15/21437-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Rafael Albiero Vieira
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia da linguagem   Semânticas de Kripke   A priori   Pesquisa empírica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contingente A Priori | Epistemologia | Filosofia da Linguagem | Kripke | Filosofia da Linguagem

Resumo

A discussão sobre proposições que representam verdades as quais podem ser conhecidas de maneira contingente e a priori ganhou destaque com o trabalho Namingand Necessity (1980) de Saul Kripke. Ele demonstra que, contra o que a maioria dos filósofos acreditavam, existem proposições que representam verdades contingentes a priori, e além disso, verdades necessárias a posteriori. Uma das consequências dessa tese, e algo que certos filósofos consideram ainda mais problemático (o que é algo que Kripke usa para demonstrar os exemplos de contingente a priori) é a ideia de que seja possível ter acesso a proposições singulares sobre objetos sem nunca ter possuído acquaintance com o mesmo, através apenas de estipulações linguísticas. Dois filósofos criticaram a possibilidade de ter acesso a tais proposições sem acquaintance com o objeto: Keith Donnellan, em "The Contingent A Priori and Rigid Designators" (1977) e Scott Soames em Philosophical Analysis in the Tweentieth Century (2003). Ambos argumentam que, nos exemplos de Kripke, não há possibilidade de se ter acesso as proposições sem um contato perceptivo com o objeto, ou sem evidências empíricas. O objetivo central deste projeto é estudar a maneira com que Kripke chega à conclusão deque o acesso a tais proposições é possível, como também estudar as objeções de Donnellan (1977) e Somes (2003) contra essa tese.

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