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Prevalência de CA-MRSA entre crianças de fase pré-escolar de uma creche do interior de São Paulo

Processo: 15/25939-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha
Beneficiário:Yohana Rodrigues Andrade
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Bacteriologia   Creches   Pré-escolar   Crianças   Suscetibilidade   Fatores epidemiológicos   Prevalência   Staphylococcus aureus resistente à Meticilina   Reação em cadeia por polimerase (PCR)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ca-Mrsa | colonização | creches | Crianças em fase pré-escolar | gene mecA | Pvl | Bacteriologia

Resumo

Têm-se mostrado que crianças que frequentam creches possuem um risco maior de adquirir uma série de infecções devido a maior exposição a vários patógenos. Em torno de 1% dessas crianças são colonizadas por MRSA e muitos desses é encontrado o gene PVL. A colonização e infecção por CA-MRSA tem sido associado a doença invasiva, pneumonia grave e morte, sendo que o gene codificador da PVL tem mostrado associação com quadros de necrose de pele, pneumonia necrozante grave e formação de abcessos. Em virtude da proximidade em que crianças institucionalizadas vivem, estando por sua vez expostas a ocorrência de infecções, acredita-se que esses fatores exercem um papel facilitador na transmissão e disseminação desse microorganismo. Além desses, hospitalização, uso de antibióticos, infecção de pele prévia e o número de indivíduos que compoem uma família (mesma residencia), também são fatores de risco associados a colonização por MRSA. No Brasil existem poucos estudos sobre colonização de crianças assistidas em creches. Diante do exposto, esse estudo traz por objetivo identificar a prevalência e fatores de risco para carreamento de Staphylococcus aureus sensíveis e resistentes à meticilina, bem como a presença do genes PVL isoladas da mucosa nasal e oral de crianças da Creche do Distrito de Rubião Júnior - Botucatu. Para tanto, serão colhidos swabs nasais ou de lesões de pele das crianças em fase pré-escolar, e estes posteriormente serão semeados em meios de cultura específicos e submetidos a teste de avaliação da suscetibilidade a antimicrobianos. Para amostras MRSA positivas (disco difusão) será realizada a reação de cadeia polimerase (PCR) com o intuito de identificar genes mecA e PVL. Ainda pela técnica de PCR, as amostras MRSA serão submetidas àcaracterização do cassete cromossômico SCCmec. Posteriormente, será realizada a identificação do perfil clonal das amostras resistentes por Pulsed-Field Gel Electrophoresis para reconhecimento dos clusters endêmicos na população. Por fim, será feita uma avaliação dos prontuários das crianças atendidas na Unidade Básica de Saúde do Município, a fim de se identificar fatores epidemiológicos que possam estar associados com o processo de colonização/infeção pelo MRSA.

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