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O significado prático de uso e suas implicações conceituais para entendermos linguagem, método e filosofia no segundo Wittgenstein

Processo: 15/21159-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2016
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Itala Maria Loffredo D'Ottaviano
Beneficiário:Florian Franken Figueiredo
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/05530-9 - Compreendendo o(s) Método(s) Filosófico(s) de Wittgenstein em 'Investigações Filosóficas', BE.EP.PD
Assunto(s):Linguagem   Métodos   Práticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Filosofia | Linguagem | Método | prática | segundo Wittgenstein | uso | Later Wittgenstein

Resumo

É consenso que o significado de expressões linguísticas no segundo Wittgenstein não é possível sem o uso público da linguagem. De acordo com isso, filósofos frequentemente referem-se ao caráter pragmático da linguagem no que tange à questões linguísticas e semânticas. Neste projeto eu assumo uma perspectiva diferente: eu investigo as implicações práticas da linguagem como um objeto de uso. Ao invés de perguntar pela concepção de Wittgenstein de linguagem no que tange à questões linguísticas e semânticas, eu foco no uso da linguagem no que tange à racionalidade prática e normatividade. Ao assumir esta perspectiva, minha investigação lida com três tópicos que são cruciais para o segundo Wittgenstein: a aplicação da linguagem, a aplicação de métodos e o conceito de filosofia. Estes três tópicos causam grande controvérsia em comentadores contemporâneos. Ao focar em racionalidade prática e normatividade eu ofereço uma nova possibilidade para o entendimento de ambas e para o modo como elas se relacionam. Eu defendo que a aplicação da linguagem pode ser concebida sob os princípios de racionalidade instrumental de modo que expressões linguísticas são consideradas como meios para atingir-se fins. Isto possibilita considerarmos princípios normativos para o correto uso da linguagem como meios. Eu defendo que não há princípios certos, mas diferentes modos que podem ser usados para mostrar a correta aplicação da linguagem em dada circunstância, e, além disso, eu mostro que estes métodos funcionam. Eu também discuto o que significa, de um ponto de vista Wittgensteiniano, que haja métodos em filosofia. Eu ofereço uma concepção de filosofia e defendo que ela pode ser concebida como a justificação de métodos que usamos a fim de justifica aplicações da linguagem.

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