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Do big data ao mapa prospectivo de rotas tecnológicas

Processo: 16/03986-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Ricardo Levrini de Toledo Dias Baptista
Beneficiário:Ricardo Levrini de Toledo Dias Baptista
Empresa:Inova Serviços de Digitalização e Preparação de Documentos Ltda. - ME
Vinculado ao auxílio:15/15812-6 - Do Big Data ao mapa prospectivo de rotas tecnológicas, AP.PIPE
Assunto(s):Ciência   Inovações tecnológicas   Big data   Prospecção tecnológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Forecasting Technology Mapping | Future Research Mapping | Mapas de Rotas Tecnológicas Prospectivo | Prospecção Tecnológica Futura | Technology Forecasting | Technology Foresight | Gerenciamento da Ciência, Tecnologia e Inovação

Resumo

O processo de planejamento dos Mapas Prospectivos de Rotas Tecnológicas (MPRT's) é frequentemente identificado como um potencial fator que fomenta o processo de exploração de novas ideias. Geralmente, esses tipos de mapas de rotas tecnológicas endereça para tecnologias que apresentam mudanças mais radicais quando comparadas àquelas utilizadas atualmente pelas organizações. Entretanto os profissionais são desafiados a navegar entre estas ferramentas fazendo a seleção adequada de sua aplicação. Esse processo reúne ainda os principais agentes de mudança e várias fontes de conhecimento para desenvolver visões estratégicas e inteligência antecipatória (BEETON; PHAAL; PROBERT, p. 399-401, 2008). A expectativa é poder prospectar, identificar e selecionar novas tecnologias para viabilizar o planejamento do seu desenvolvimento e assim satisfazer uma série de necessidades futuras em produtos, processos e/ou serviços. Entretanto o desafio está na habilidade de, no presente, justificar qual investimento será realizado para gerar resultados futuros. Essa atividade ocorre tendo por base três fatores de análise: estratégico, técnico e orçamentário. Ademais, para ser convincente e corretamente interpretada pelo maior número de pessoas, transparência é essencial ao longo de todo o processo. Todo conteúdo deverá estar muito bem estruturado para viabilizar o alinhamento da nova tecnologia com o atual contexto da organização, considerando fatores específicos e contingenciais (PHAAL; FARRUKH; PROBERT, p. 26, 2003). A técnica dos Mapas Prospectivos de Rotas Tecnológicas (MPRT's) foi originalmente desenvolvida pela Motorola na década de 1970. Segundo Oliveira et al. (2012, p.3) "O Roadmapping é uma abordagem utilizada para a identificação, definição e mapeamento das estratégias, objetivos e ações relacionadas com a inovação em uma organização ou negócio". Seu principal resultado é o Roadmap, um mapa que integra perspectivas de áreas distintas, tais como as comerciais e técnicas. Os Mapas Prospectivos de Rotas Tecnológicas (MPRT's) são utilizados pelas organizações que investem nos processos para gerar Ciência, Tecnologia e inovação. Sua função é apresentar, alinhar e identificar as tecnologias necessárias para atingir as metas e prover as informações para desenvolver a tecnologia mais indicada no momento certo. Para Phaal e Probert (2007, p. 1-6), o maior benefício desta ferramenta é a comunicação, envolvendo todas as áreas de uma organização para construir uma visão de futuro para o negócio. Segundo o Department of Trade and Industry - DTI (2001), os 3 dos 5 fatores de sucesso para o bom desenvolvimento de um mapa se são: (a) envolvimento das pessoas certas; (b) metodologia e ferramentas utilizadas e (c) eficaz fonte das informações utilizadas. No Brasil, algumas empresas de maior porte já utilizam a elaboração de mapas como parte de seu planejamento estratégico, no entanto muito pouco desses processos é suportado por ferramentas computacionais adequadas. A justificativa dessa pesquisa é desenvolver processo e metodologia para suprir esta lacuna e ao mesmo tempo tornar esta metodologia mais acessível a organizações de menor porte. Esta pesquisa focaliza os fatores (b) e (c) mencionados acima. No tocante à metodologia serão usadas as mais frequentemente adotadas por empresas intensivas em conhecimento e inovação. A maior contribuição será dada no ferramental computacional, onde scripts open-source que já dominamos serão integrados com alguns objetos, que desenvolveremos no curso do projeto, de forma a produzir um sistema razoavelmente completo de suporte à elaboração de mapas de rotas tecnológicas e detecção de frentes emergentes de pesquisas. No tocante ao item (c), as ferramentas farão mineração em bases científicas usando expressões regulares para eliminação de ambiguidades e técnicas estatísticas e de análise de redes complexas para detectar e extrair as informações necessárias à elaboração dos MPRTs. (AU)

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