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Separação e Caracterização das subunidades da hemoglobina extracelular gigante de A. gracilis (HbAg)

Processo: 16/04876-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
Data de Término da vigência: 31 de março de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Molecular
Pesquisador responsável:Patrícia Soares Santiago
Beneficiário:Celia Sulzbacher Caruso
Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Registro. Registro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/11447-1 - Caracterização biofísica da hemoproteína do anelídeo Amythas gracilis e seu potencial uso como biossensor de contaminação ambiental, AP.JP
Assunto(s):Cromatografia   Espectroscopia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amynthas gracilis | Cromatografia | Espectroscopia | Hemoglobina extracelular | Química Biológica

Resumo

As hemoproteínas constituem um grupo de proteínas que desempenham um papel vital nos organismos. Dentro deste grupo podemos citar a mioglobina, hemoglobina intracelular e citocromo c, os quais são intensivamente estudados, sendo que o interesse de vários grupos de pesquisa em hemoglobinas extracelulares é relativamente recente. A importância em se estudar as hemoglobinas extracelulares gigantes está relacionada com sua alta estabilidade oligomérica, resistência à oxidação, alta cooperatividade e alta afinidade para ligar oxigênio, além do potencial uso em aplicações biomédicas como substituto sanguíneo. Tais propriedades tornam as hemoglobinas extracelulares bastante singulares e interessantes para estudos com aplicações biotecnológicas. O presente projeto de pesquisa tem como objetivo realizar estudos de caracterização estrutural e da estabilidade da hemoglobina extracelular gigante extraída do anelídeo Amynthas gracilis (HbAg) e avaliar o seu potencial uso como biossensor de contaminação ambiental. Inicialmente serão estudadas as propriedades biofísicas da HbAg, tais como, a estabilidade térmica, a dissociação e/ou desnaturação, em diferentes valores de pH, mudanças estruturais na presença de agentes caotrópicos, além de avaliarmos as interações da HbAg com metais e pesticidas. Várias técnicas espectroscópicas, tais como, absorção ótica, fluorescência estática, dicroísmo circular, espalhamento dinâmico de luz (DLS), e estruturais, espalhamento de raios X a baixo ângulo (SAXS), ultracentrifugação analítica (AUC) e espectrometria de massas MALDI-TOF-MS e absorção atômica serão utilizadas. Uma vez caracterizada, a HbAg será imobilizada em superfícies sólidas através da preparação de filmes automontados e seu potencial como biossensor para a detecção de metais/pesticidas que contaminam o solo será explorado. Finalmente, o uso de cromatografia de filtração em gel aliado à eletroforese, e a espectrometria de massas poderão fornecer informações relevantes na caracterização de uma nova hemoglobina extracelular. Desta forma o projeto a ser desenvolvido pelo bolsista TT3 será realizar os estudos que envolvam a separação e purificação da proteína, utilizando o cromatógrafo líquido AKTA, espectrofotômetro e eletroforese monodimensional. Após a separação das frações, estas deverão ser concentradas e posteriormente deverá ser realizado á eletroforese. Além destas atividades, o bolsista deverá auxiliar no cultivo de minhocas, onde usaremos minhoculturas adequadas para a produção da minhoca Amynthas gracilis em laboratório.

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