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Efeitos do imidacloprido na viabilidade e bioenergética de hepatócitos primários isolados de rato

Processo: 16/04066-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Fábio Erminio Mingatto
Beneficiário:Anilda Rufino de Jesus Santos Guimarães
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Dracena. Dracena , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse oxidativo   Toxicidade   Hepatócitos   Intoxicação   Inseticidas   Imidacloprida   Controle de pragas   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fígado | inseticida | Toxicidade | Bioquímica Toxicológica

Resumo

O imidacloprido é um inseticida utilizado extensivamente para o controle de pragas em lavouras, animais e em instalações rurais. Dados recentes mostram que ele é o terceiro inseticida mais utilizado no Brasil e está entre os mais utilizados em todo o mundo. Existem vários relatos na literatura de intoxicação provocada pelo composto e o fígado é um dos órgãos afetados. O fígado desempenha função central no metabolismo, pois recebe nutrientes e xenobióticos que são por ele absorvidos, transformados, armazenados e liberados no sangue além de produzir e armazenar a bile. As atividades de biotransformação dos xenobióticos são realizadas pelo fígado principalmente pelo citocromo P450. Grande parte dessas reações está associada à desintoxicação, porém elas podem representar um grande problema, pois os metabólitos produzidos podem ser altamente reativos e mais tóxicos que o composto de origem. A mitocôndria é responsável pela síntese da quase totalidade do ATP necessário à manutenção da estrutura e função celular e é alvo de substâncias que podem exercer seu efeito tóxico de várias maneiras, como por exemplo, interferindo com a bioenergética ou alterando o balanço entre o sistema antioxidante e a produção de radicais livres, levando ao estresse oxidativo. O hepatócito é a principal unidade funcional do fígado e tem sido extensivamente utilizada para estudar o metabolismo e a toxicidade de uma grande variedade de substâncias químicas, uma vez que propicia características adequadas ao estudo dos danos que essas substâncias e seus metabólitos podem causar. Assim, espera-se fornecer informações relevantes sobre os mecanismos de hepatotoxicidade do imidacloprido e de seus metabólitos, para o auxílio no tratamento em caso de intoxicação por parte dos animais e humanos.

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