A importância da relação homem-cão na constituição da subjetividade humana

• Processo: 15/22011-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Gilberto Safra
• Beneficiário: Matheus André Beraldo Penteado
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicologia clínica Desenvolvimento humano Personalidade Subjetividade Cotidiano Cães
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: constituição subjetiva | Psicologia Clínica | Relação homem-cão | Psicologia clínica

Resumo

Essa pesquisa responde por um anseio de se averiguar com mais clareza e profundidade psicológica os motivos pelos quais homens e cães se relacionam. À parte os ganhos a nível fisiológico (bem-estar) adquiridos na relação - comprovados tanto por meio da inserção destes animais em contextos institucionais/terapêuticos, quanto por vias experimentais - as pesquisas têm negligenciado aspectos substanciais da relação, melhor comprovados pela observação do cotidiano, em que se observa uma intensificação progressiva do vínculo homem-cão, e situações existenciais em que a presença do cachorro se torna indispensável e marcante na vida de uma pessoa. Deste modo, a pesquisa tem como objetivo principal investigar se, de algum modo, a presença de um cachorro corresponde a uma exigência vital na vida de um ser humano, auxiliando no desenvolvimento de sua personalidade e de sua constituição subjetiva. Para isso, o interesse reside em se averiguar que atributos particulares do cão podem ser destacados na relação, de modo a permitir que uma pessoa a ele se ligue de modo pleno. Portanto, ao abranger o campo da relação homem-cão de maneira significativa e abrangente, espera-se alagar o próprio campo da psicologia, em especial a psicologia clínica, pois se espera que os dados forneçam aspectos decisivos que digam respeito à natureza das relações humanas, e sua relação com modos de sofrimento contemporâneos.