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O significado de liberdade em Thomas Jefferson e o contexto linguístico da revolução americana (1774 - 1787)

Processo: 16/01307-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Marcos Sorrilha Pinheiro
Beneficiário:Marcos Sorrilha Pinheiro
Pesquisador Anfitrião: Denver Alexander Brunsman
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: George Washington University, Estados Unidos  
Assunto(s):Liberalismo   Liberdade   Revolução Norte-Americana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contexto Linguístico | Liberdade | Revolução Americana | Thomas Jefferson | História Intelectual

Resumo

O estudo da formação do pensamento liberal nas Américas sempre levou em conta a relação que esta corrente de pensamento estabeleceu com a instituição da escravidão no continente. Por conseguinte, nos Estados Unidos não poderia ser diferente, principalmente quando, a partir do último quartel do século XX, a historiografia voltou seus holofotes para a investigação do "paradoxo" residente nos discursos dos "pais da liberdade" em relação às suas condições de senhores de escravos. Dentre os vários alvos estabelecidos, Thomas Jefferson foi aquele que mais sofreu ataques, uma vez que os valores destacados por ele na Declaração de Independência dos EUA contrastavam com sua realidade escravocrata. No entanto, tais análises podem ter incorrido naquilo que Quentin Skinner (1969) nomeou de mitologia da prolepse, quando se atribui a sujeitos do passado, sentidos e significados linguísticos próprios do presente. Justamente por isso, nossa pesquisa parte da premissa de que uma investigação sobre o significado da liberdade em Thomas Jefferson deva estar fundamentada em três pressupostos: que, no princípio da independência, não existia um significado para a liberdade previamente fundamentado e amplamente partilhado entre seus atores; que a ideia de liberdade se formou por meio dos atos de comunicação estabelecidos dentro do contexto linguístico da Revolução Americana; e, finalmente, que o conceito de liberdade não estava atrelado ao conceito de escravidão naquele momento. A verificação de tais hipóteses depende do acesso integral aos escritos de Thomas Jefferson daquele período, bem como, de alguns materiais produzidos por seus interlocutores, como cartas e discursos públicos. De maneira igual, também será necessário o acesso à uma bibliografia atualizada sobre o tema e da qual não dispomos no Brasil. Neste ponto, torna-se imprescindível que tal investigação ocorra de maneira vinculada à uma instituição estadunidense, no caso a George Washington University (GWU) e sob a supervisão de um pesquisador especialista no período estudado, como o Prof. Dr. Denver Brunsman. (AU)

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