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O sentido da dialética entre crítica e crise, segundo Reinhart Koselleck

Processo: 16/04042-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Fernando Costa Mattos
Beneficiário:Felipe Ribeiro
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia da história   Dialética   Crítica (filosofia)   Iluminismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crise | critica | Dialética | Filosofia da História | Iluminismo | Reinhart Koselleck | Filosofia do Iluminismo

Resumo

A presente pesquisa tem por finalidade a análise da noção de dialética tal como se apresenta na obra de Reinhart Koselleck, Crítica e Crise. Nossa hipótese é a de que o autor apresenta uma visão original da dialética da modernidade, cujo sentido específico percorre toda sua tese e que a diferencia de outras interpretações dialéticas dos tempos modernos, seja hegeliana, marxista, ou a apresentada por Adorno e Horkheimer. Tais interpretações tinham em comum a busca por explicitar a lógica dualista a que o movimento Iluminista estaria aprisionado e que lhe seria desconhecida. Buscaremos indicar que em Koselleck, diferentemente, encontra-se uma dialética que se desdobra na interação pressuposta entre a crítica iluminista e a crise política do regime absolutista, portanto, entre moral e política: a crítica intelectual operava no campo da moral, era em nome desta que avaliava o mundo; e, pondo em questão a ordem estabelecida, por fim, a crítica conjurou a crise política do regime político absolutista. A especifidade desta dialética reside em que a crítica moral encobria a crise política, pois, do ponto de vista dos iluminados, não havia crise alguma. Seus interesses próprios eram então transformados em uma filosofia da história, cuja realização era resvalada para um futuro utópico, o que deixava pendente a decisão política imediata que a crise exigia. (AU)

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