O Papel do Plasma Rico em Plaqueta (PRP) no desenvolvimento da doença aterosclerótica em modelo animal

• Processo: 16/00356-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Joyce Maria Annichino-Bizzacchi
• Beneficiário: Letícia Queiroz da Silva Justo
• Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Medicina regenerativa Fatores de crescimento Aterosclerose Plasma rico em plaquetas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: aterosclerose | Fator de crescimento | plasma rico em plaquetas | Medicina Regenerativa

Resumo

Aterosclerose é uma doença inflamatória crônica multifatorial, lenta e progressiva, caracterizada pela formação de ateroma no interior de vasos sanguíneos. A formação do ateroma ocorre com acúmulo de lipídeos, células musculares lisas, tecido conjuntivo e células de resposta inflamatória na camada íntima arterial de vasos de médio e grande calibre, levando progressivamente à diminuição da luz do vaso, podendo chegar à obstrução total do mesmo. O entendimento da formação da aterosclerose e o modelo de avaliação fisiológica da doença são bem fundamentados, por meio de estudos em humanos e de modelos experimentais com camundongos. A utilização do PRP como nova opção terapêutica é devido à sua concentração de plaquetas que promovem o aumento da mitose, a produção de colágeno, o recrutamento de outras células para o local da inflamação, e a indução da diferenciação celular. No entanto, a variedade de protocolos para sua obtenção, e os diversos desenhos dos estudos clínicos dificulta a validação terapêutica do produto. Um estudo experimental explorando o uso do PRP como modulador do processo aterosclerótico, seja atuando nas vias inflamatórias, anti-oxidantes e/ou angiogênicas pode ser bastante interessante. Caso os resultados sejam promissores, por se tratar de um produto autólogo, estudos que avancem no conhecimento e pesquisas clínicas de fase I e II poderão ser formulados. Além disso, a liofilização surge com uma opção para maior concentração dos fatores de crescimento, citocinas e também para seu armazenamento, contribuindo para o melhor entendimento do balanço anti e pró inflamatório presente na doença aterosclerótica.

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

JUSTO, Letícia Queiroz da Silva. O papel do Plasma Rico em Plaqueta (PRP) no desenvolvimento da doença aterosclerótica em modelo animal. 2018. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.