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Avaliação funcional e do remodelamento dos colágenos menores no tendão diabético

Processo: 15/24047-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Walcy Paganelli Rosolia Teodoro
Beneficiário:Sara Regina Xavier de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reumatologia   Diabetes mellitus   Colágeno   Matriz extracelular   Tendão de Aquiles   Ratos   Biomecânica   Avaliação física e funcional   Análise espaço-temporal   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colageno | diabetes mellitus | modelo experimental | Ratos | Tendão de Aquiles | Reumatologia

Resumo

O Diabetes mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas, que apresenta como principal característica a hiperglicemia que é gerada por defeitos na secreção de insulina. É considerada atualmente como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O aumento da incidência desta enfermidade é resultante do envelhecimento da população, da urbanização crescente, sedentarismo, dieta inadequada e obesidade. Esta doença acomete cerca de 371 milhões de pessoas de 45-64 anos ao redor do mundo, sendo só no Brasil quase 13,4 milhões de pessoas. Dentre estes pacientes cerca de 30 a 60% apresentam alguma evidência de tendinopatia. O estado de hiperglicemia constante desencadeia o aumento de reações químicas, que resultam na produção exacerbada de Produtos Finais de Glicação Avançada (Advanced Glycation End products - AGEs), derivados das reações entre proteínas e glicose ou proteínas e gordura. Estes podem prender-se a matriz extracelular da membrana basal promovendo uma modificação na formação de proteínas, como o colágeno. O comprometimento do tendão no paciente com DM até o presente momento foi tema de poucos estudos e é extremamente controverso na literatura. Sabe-se que há alterações na estrutura do tendão e na síntese de colágeno derivada da constante injúria da DM, que levam a ruptura deste tecido; mas, não se sabe até que ponto estas alterações podem refletir na biomecânica do tendão. Recentemente, demonstrou-se que o aumento dos AGEs no tendão diabético pode interferir na perda de viscoelasticidade, gerando uma somatória de danos ao tecido. Ainda, foi demonstrado que pacientes diabéticos apresentam um risco aumentado de úlceras de pé, devido ao aumento da glicação do colágeno e consequente aumento da rigidez dos tecidos. Por outro lado, nós demonstramos que ligamentos de ratos diabéticos apresentam maior proporção de fibras finas, e que este fato poderia trazer maior fragilidade a estrutura do tendão e consequentemente suscetibilidade a lesão. Portanto, nossa proposta para este estudo será realizar uma análise temporal dos colágenos de fibras finas (III e V) e avaliar sua relação com a formação dos AGEs e com a biomecânica do tendão no DM.

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