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A relação entre coro e sublime na concepção de tragédia de Friedrich Schiller

Processo: 16/08902-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2016
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marcio Benchimol Barros
Beneficiário:Bárbara Ferrario Lulli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Estética (filosofia)   Tragédia (gênero)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Côro | Friedrich Schiller | Sublime | Tragédia | Estética

Resumo

Este trabalho se propõe a apresentar o desenvolvimento do pensamento estético filosófico de Friedrich Schiller (1759-1805) acerca da Tragédia a partir da relação de dois elementos: o coro trágico e o sublime. No que tange à arte trágica, Schiller atribuiu grande importância ao sentimento do sublime por ela desencadeado, assim, de acordo com o filósofo, o sublime é capaz de elevar o homem sobre o antagonismo que lhe é imposto durante a modernidade. Este tema é apresentado primeiramente por Schiller em Do sublime, escrito em 1793, onde o autor dialoga com a filosofia kantiana afim de explicar tal fruição estética. Contudo, em 1801, ao reunir suas obras em uma única edição, Schiller pública Sobre o Sublime, uma possível reformulação do mesmo texto, porém, com uma abordagem diferenciada. Neste último, Schiller enfatiza preferencialmente as condições humanas diante da cisão causada pela modernidade e atribui ao ensaio o caráter neohumanista idealizado pelo Classicismo de Weimar. Diante da finalidade de tornar o homem livre desse impasse, o filósofo incorporou à sua concepção de Tragédia o elemento que teria dado origem às tragédias gregas, a saber, o coro, exposto em Sobre o Uso do Coro na Tragédia (1803), o qual desenvolve a função de recuperar a reflexão e permitir o equilíbrio frente às fortes representações sensíveis da Tragédia, fazendo com que assim, seu espectador mantenha límpidas as paixões e fortifique-as, preparando-se, então, para o sentimento próprio a Tragédia, o sublime. Pretendemos, portanto, fazer a análise da relação que o coro desenvolve com o sublime de modo a consolidar sua fruição estética permitindo a Tragédia atingir seu fim de tornar o homem livre do antagonismo moderno. (AU)

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