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Imunossupressão por 7,12-dimetilbenzantraceno(DMBA) em camundongos AIRmax e AIRmin que apresentam polimorfismo do gene AhR

Processo: 16/09803-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunogenética
Pesquisador responsável:Orlando Garcia Ribeiro Filho
Beneficiário:Nathalia Magalhães de Andrade
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos   Resposta imune   Seleção genética   Controle genético   Imunossupressão   Polimorfismo genético   Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos   Ciclo celular   Camundongos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpo | camundongo | controle genético | Dmba | Imunossupressão | seleção genetica | Estudo do controle genético da imunidade

Resumo

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são fatores agressores encontrados no meio ambiente, com potencialidade carcinogênica e imunotóxica para humanos e outras espécies. Dentre os danos causados pelos HPAs estão os que afetam diretamente a dinâmica proliferativa das células hematopoiéticas. Um protótipo sintético de HPA utilizado em pesquisas é o 7,12 - dimetilbenzantraceno (DMBA), cujos efeitos biológicos comprovados em modelo murino são imunossupressão, mielotoxicidade e ativação de oncogenes. A toxicidade do DMBA está associada à ligação desse composto ao receptor Aril hidrocarboneto (AHR) que desencadeia uma cascata de eventos intracelulares, tendo como resultado final a transformação do DMBA em metabólitos tóxicos. Contudo, os efeitos da ativação desses receptores variam devido a polimorfismos funcionais encontrados no gene Ahr, que determinam alelos de alta (Ahrb1) e baixa afinidade (Ahrd) por HPAs. Em duas linhagens de camundongos fenotipicamente selecionados para máxima (AIRmax) ou mínima (AIRmin) resposta inflamatória aguda à substância não imunogênica, foi observado segregação dos alelos Ahrd e Ahrb1 nas linhagens AIRmax e AIRmin, respectivamente. Com relação aos efeitos tóxicos do DMBA na medula óssea, os animais AIRmin desenvolvem bloqueio no ciclo celular, deficiência na diferenciação mielóide e mielodisplasia, efeitos estes associados ao polimorfismo do gene Ahr. Diante desses resultados, é provável que também haja heterogeneidade quanto à resposta imune específica na produção de anticorpos decorrente de efeitos supressivos na população linfoide da medula óssea. Portanto, nosso objetivo é investigar os mecanismos de supressão humoral da resposta imune específica desencadeados pelo tratamento com o hidrocarboneto policíclico aromático, DMBA, no contexto de animais AIRmax e AIRmax.

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