Biomassa de L. theobromae: nutriente de meio de cultivo ou inóculo em nova batelada, visando produção de EPS em diferentes temperaturas

• Processo: 16/15564-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2016
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2017
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
• Pesquisador responsável: Valéria Marta Gomes de Lima
• Beneficiário: Caroline Yura Aparecida Sakata
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Exopolissacarídeos Bioprocessos Biomassa Fungos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biomassa | exopolissacarídeos | Fungo filamentoso | Temperatura | Viabilidade industrial | Bioprocessos

Resumo

A produção de exopolissacarídeo (EPS) pelo fungo filamentoso Lasiodiplodia theobromae apresenta interesse industrial, devido ao seu potencial de aplicação relacionado a sua ação imunomoduladora, indutora de resposta pró-inflamatória e anti-tumoral e ação anticoagulante quando sulfatado. Entretanto, a viabilidade industrial deste bioprocesso ainda precisa superar desafios, como crescimento celular 10 vezes superior a produção do EPS, gerando grande volume de resíduo na forma de biomassa e baixa produtividade (concentração de fonte de carbono / concentração de EPS). O presente projeto é baseado em estudos anteriores nos quais verificou-se: 1) produção de meio EPS utilizando a biomassa liofilizada proveniente de cultivo anterior como nutriente em nova batelada de cultivo com L. theobromae; 2) crescimento celular e secreção de ácido jasmônico quando a biomassa de L. theobromae, após máxima produção de EPS, foi assepticamente transferida para novo meio e condição de cultura. Dessa forma, o presente trabalho apresenta como objetivo utilizar estratégias para otimizar a produção de EPS por L. theobromae, analisando a influência de diferentes temperaturas de cultivo (entre 25-40°C), utilizando tanto a biomassa liofilizada como nutriente, quanto a biomassa viva e viável como inóculo para nova batelada de produção. (AU)