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Relação entre atropelamentos de animais silvestres e características da paisagem no Brasil: o caso de três espécies de mamíferos neotropicais

Processo: 16/12785-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Simone Rodrigues de Freitas
Beneficiário:Douglas William Cirino
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia da paisagem   Impactos ambientais   Distribuição geográfica   Cobertura vegetal   Atropelamento   Animais silvestres   Coleta de dados   Regressão linear
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Avaliação de Impacto Ambiental | Biologia da Conservação | Distribuição geográfica | ecologia de mamíferos | Ecologia de paisagens | Ecologia de Estradas

Resumo

A Ecologia de Estradas é um ramo emergente da Ecologia que avalia o impacto das rodovias sobre a biodiversidade. Um dos impactos mais estudados é a morte de animais silvestres devido a colisões com veículos em estradas. Sob a perspectiva da Ecologia de Paisagens, as estradas podem ser um tipo de matriz agressivo para muitas espécies, levando ao aumento da taxa de mortalidade e ao isolamento de populações de animais silvestres. Um dos grupos de animais silvestres mais atropelados são os mamíferos, dos quais três espécies são frequentemente registradas: Cerdocyon thous (cachorro-do-mato); Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) e Euphractus sexcinctus (tatu-peba). Tais espécies possuem hábitos de vida diferentes e representativos dentro de seus grupos taxonômicos, e espera-se que devido ao grande número de dados disponíveis possam possibilitar a geração de modelos robustos que relacionem os atropelamentos e as características da paisagem. Através de um levantamento de dados de registros de atropelamento destas três espécies, pretende-se categorizar os biomas, estados e municípios com maior ocorrência de atropelamentos e relacionar o número de atropelamentos com as seguintes características da paisagem obtidas a partir de mapas digitais dos biomas brasileiros, para cada município registrado: (1) densidade de estradas; (2) área de vegetação nativa; (3) área de agropecuária; (4) área urbana; (5) área de floresta plantada (ex. Pinus sp.); (6) proporção de corpos d'água; (7) densidade de rios; e, (8) área de Unidades de Conservação. Espera-se que a cobertura de vegetação nativa e a densidade de estradas sejam características da paisagem relevantes para explicar a frequência de atropelamentos das três espécies. Através de modelos de regressão linear selecionados por Critério de Informação Akaike (AIC) serão avaliadas quais características da paisagem (variáveis independentes) melhor explicam a ocorrência de atropelamentos das três espécies estudadas.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CIRINO, DOUGLAS WILLIAM; LUPINETTI-CUNHA, ARTUR; FREITAS, CARLOS HENRIQUE; DE FREITAS, SIMONE RODRIGUES. Do the roadkills of different mammal species respond the same way to habitat and matrix?. NATURE CONSERVATION-BULGARIA, v. N/A, n. 47, p. 21-pg., . (16/12785-0)
LUPINETTI-CUNHA, ARTUR; CIRINO, DOUGLAS WILLIAM; VALE, MARIANA M.; FREITAS, SIMONE R.. Roadless areas in Brazil: land cover, land use, and conservation status. Regional Environmental Change, v. 22, n. 3, p. 12-pg., . (16/12785-0, 17/17659-6)