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Deriva de herbicidas auxínicos ligados a novos eventos transgênicos em diversas situações de aplicação, e a eficácia de controle desses produtos sobre Conyza bonariensis em função de diferentes condições ambientais

Processo: 16/10941-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Pedro Jacob Christoffoleti
Beneficiário:Wilson Geraldo Pereira Neto
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Herbicidas   Auxinas   Fitotoxicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ambiente | fitointoxicação | Resistência | Transporte | Manejo de Plantas Daninhas

Resumo

Os herbicidas mimetizadores de auxinas como dicamba e 2,4-D são alternativas para o controle de biótipos de buva resistentes ao glyphosate, no entanto para que esse manejo seja eficaz, deve-se observar a adaptação biológica de plantas daninhas às condições ambientais, principalmente ao que concerne à estrutura foliar. Outro aspecto relevante trata-se do potencial desses herbicidas em ocasionar efeitos fitotóxicos em culturas sensíveis através da deriva. Logo, deve-se adotar condições ambientais e bicos de pulverização adequados, visando minimizar esse transporte. O objetivo do presente trabalho é determinar a influência da velocidade do vento e das pontas de pulverização na deriva de herbicidas auxínicos e a avaliar a eficácia desses produtos no controle de biótipos de Conyza bonariensis resistentes ao glyphosate em diferentes condições ambientais. No experimento relativo a capacidade de deriva, será adotado o delineamento experimental casualizado em esquema fatorial 3 x 4 x 3 com quatro repetições, sendo três pontas de pulverização (Teejet XR 110.02; Teejet TTI 110.02 e Teejet AI 110.02), quatro distâncias de coleta a partir do pulverizador (0 m, 5 m, 10 m e 20 m) e três velocidades de vento no momento da aplicação (5 km /hora, 10 km/hora e 20 km/hora). O fatorial será adotado isoladamente para cada um dos três tratamentos de herbicidas (2,4 D amina, 2,4 D colina e dicamba). As unidades experimentais serão constituídas de hastes metálicas com papel hidrosensível, as quais serão posicionadas em três distâncias a partir da barra de pulverização e associadas a três velocidades de vento. Os papeis hidrosensíveis serão coletados e analisados no espectrofotômetro de absorção atômica. A quantidade de herbicida obtida em cada um dos arranjos experimentais será aplicada sobre a cultura do tomate em três estágios fenológicos distintos: crescimento vegetativo, florescimento e frutificação, os efeitos fitotóxicos serão avaliados visualmente. No segundo experimento será realizada a semeadura de biótipos resistentes de C. bonariensis ao herbicida glyphosate (região Sul e Centro-Oeste) e suscetíveis (região Sudeste), os quais serão mantidos em fitotron com as condições ambientais dos locais nos quais as sementes foram coletadas. A estrutura foliar será avaliada através de microscopia eletrônica de varredura. O delineamento experimental será em blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 3, com quatro tratamentos de herbicidas (dicamba, 2,4 D, dicamba + glyphosate e 2,4 D + glyphosate) e três populações de plantas daninhas (suscetível sudeste, resistente sul e sudeste). Os tratamentos serão aplicados na condição de pós emergência inicial. O controle será avaliado visualmente aos 7,14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) e aos 28 DAT será determinada a massa seca. Os dados obtidos serão submetidos a análise estatística. (AU)

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