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Identificando habilidades para a atuação de psicólogos do SUAS durante a resposta a desastres

Processo: 16/23747-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2017
Data de Término da vigência: 31 de março de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
Pesquisador responsável:Maria de Jesus Dutra dos Reis
Beneficiário:Denise Aparecida Passarelli
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Análise do comportamento   Desastres ambientais   Assistência social   Assistentes sociais   Psicólogos   Transtornos de estresse pós-traumáticos   Sistema único de assistência social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atuação do psicólogo | desastres naturais | Sistema Único de Assistência Social | Transtorno de Estresse Pós Traumático | Análise do comportamento

Resumo

A Política Nacional de Defesa Civil define desastres como "resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade". Em situações de calamidade, a lei prevê que a Defesa Civil e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) devem atuar conjuntamente, oferecendo proteção física, psicológica e social aos afetados. A literatura tem mostrado que as vítimas de um desastre podem desenvolver uma série de psicopatologias, tais como Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT), Transtorno de Estresse Agudo (TEA), depressão, entre outros. O TEPT é a psicopatologia mais recorrente no contexto de desastres. Os seus principais sintomas são: a re-experimentação do evento traumático, lembranças e pesadelos recorrentes, reações fisiológicas intensas e evitação. A atuação do psicólogo na resposta ao desastre é uma ferramenta fundamental para proteger a saúde mental dos afetados. Não obstante, o psicólogo deve ter um repertório específico de habilidades para atuar no contexto de desastre; uma atuação desprovida de evidências pode ser potencialmente danosa tanto para as vítimas como para o próprio profissional. Em função disto, Ricardo (2013) elaboraram um instrumento que tentou sistematizar as principais habilidades que o psicólogo deve apresentar para atuar de forma eficiente e eficaz na resposta aos desastres. Uma entrevista e a aplicação do instrumento foi realizada com 18 agentes e coordenadores da Defesa Civil e cinco (5) psicólogos do SUAS. O presente trabalho pretende replicar o trabalho de Ricardo (2013), ampliando número da amostra de profissionais de Psicologia investigados na amostra. O estudo pretende: (1) delinear o perfil dos psicólogos que atuam no SUAS; (2) avaliar as habilidades identificadas como importantes; (3) verificar se estes profissionais apresentam domínio sobre estas habilidades identificadas como importantes; (4) examinar o conhecimento sobre o TEPT e a percepção sobre a importância de identificar de forma precoce os fatores de risco para esse transtorno; (5) aferir se apresentam eles mesmos sintomas de TEPT. Serão selecionados profissionais de municípios do estado de São Paulo, que sofreram algum desastre relacionado à água entre os anos de 1995 e 2015, com mais de 30 desabrigados ou, pelo menos, um morto. As unidades de CRAS serão contatadas por e-mail e os psicólogos serão convidados a responder o questionário online. Os dados serão analisados utilizado estatísticas inferenciais e descritivas, as quais permitam: (1) identificar a formação do profissional psicólogo do SUAS; (2) identificar as habilidades de alta importância que sejam apontadas como de pouco domínio; (3) verificar se psicólogos que já atuaram em desastres possuem sintomas de TEPT. (AU)

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