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Em busca de salvação ou de glória: a viagem do cavaleiro James Douglas por seu rei

Processo: 17/01935-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2017
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Eder das Neves Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/14786-6 - Escritos sobre os novos mundos: uma história da construção de valores morais em Língua Portuguesa, AP.TEM
Assunto(s):Peregrinação   Escócia   História medieval   Cristianismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cruzada | Escócia | Peregrinação | viagens medievais | História Medieval

Resumo

Nos séculos XIII e XIV, uma ideia que não era nova, de que as práticas ascéticas desviavam os desejos da carne, colocou novamente em destaque o potencial penitencial das peregrinações. O intuito principal das peregrinações que então passaram a ter lugar era a remissão dos pecados e a esperança de um contato direto com os lugares onde Cristo ou os santos pisaram e, por isso, eram abençoados. Todavia, esta meta não fez esquecer uma outra que, do século IX ao XI, tinha sido impulsionadora das viagens, a busca de relíquias sagradas, que se apresentavam como uma forma de proteção contra os demônios e outros males que ameaçavam a vida terrena. Até mesmo aqueles que partiram em expedições armadas desde o final do século XI, os cruzados, não minimizaram o papel dessas formas de proteção, apesar de o seu alvo claro ter sido o combate aos inimigos da fé católica. O foco central do presente estudo é, especificamente, a expedição de 1330 de Sir James Douglas, cavaleiro da Escócia, que é estimulado pelo seu rei a partir para combater os inimigos cristãos, levando o coração do monarca para solo sagrado, dado que ele em vida não tinha podido peregrinar. Com essa missão, ele parte não em busca de relíquias ou de remissão dos seus próprios pecados, como era comum no seu tempo, mas para levar consigo algo precioso, o coração de seu monarca. Qual o significado dessa viagem no contexto mais amplo das viagens do século XIV é o que esta pesquisa pretende interrogar. (AU)

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