O trabalho do ator no cinema entre a enunciação e o enunciado
História e ficção: representações contemporâneas de maio de 1968
Processo: | 17/02248-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Pesquisa |
Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2017 |
Data de Término da vigência: | 08 de janeiro de 2018 |
Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema |
Pesquisador responsável: | Ana Paula Sá e Souza Pacheco |
Beneficiário: | Ana Paula Sá e Souza Pacheco |
Pesquisador Anfitrião: | Christian Louis Arthur Laval |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | Université Paris Ouest Nanterre La Défense (Paris 10), França |
Assunto(s): | Política Trabalho Movimentos sociais |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Cinema e Literatura | Cinema político | corpo e trabalho | Maio de 1968 | Cinema político |
Resumo As formalizações literárias e cinematográficas de impasses estético-políticos derivados do maio de 1968 francês na representação do trabalho braçal e intelectual constituem o eixo deste projeto. A pesquisa concentra-se no estudo da disputa de significados, no exame das ambivalências e principalmente das decorrências contemporâneas do movimento insurgente de maio/junho de 68, a partir da análise formal de obras produzidas em momento decisivo na cultura do século XX e do início do XXI. Trata-se de trabalhar em duas frentes: 1) a primeira busca em pesquisa de arquivos compreender diretrizes e legados artísticos das insurreições de 1968 (fundamentalmente, os arquivos darão acesso amplo a revistas apenas parcialmente acessíveis no Brasil, entre elas, Cinéthique e Cahiers du cinéma, e a filmes produzidos no período por grupos militantes, dando forma a novas reflexões sobre arte, trabalho, pensamento); 2) conjugada à primeira, a segunda frente de pesquisa busca analisar filmes centrados na temática do trabalho, produzidos em torno a 1968 e no presente neoliberal, a fim de compreender a passagem entre suas conquistas e a instauração do neoliberalismo como um corpus de ideias (destacadamente, os filmes produzidos pelos grupos "Dziga Vertov" e "Medvekine", também de difícil acesso no Brasil, e filmes recentes dos irmãos Dardenne e de Harun Farocki, em torno à temática do trabalho contemporâneo). Após o período na França, o horizonte final da pesquisa é a comparação com romances e filmes brasileiros da mesma quadra histórica centrados na temática do trabalho, que se pautam por metáforas corporais ligadas tanto à separação entre trabalho intelectual e braçal no pós-AI-5, quanto ao imperativo neoliberal do gozo incessante. Trata-se de pensar como dois contextos diversos podem iluminar-se reciprocamente, tendo por foco as linhas de continuidade e de ruptura, na representação artística, dos anos pós-1968 ao presente. (AU) | |
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