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Análise paleomagnética da Formação Rio Claro

Processo: 17/09248-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Giancarlo Scardia
Beneficiário:Giovana Oliveira Pimentel
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Paleomagnetismo   Paisagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Formação Rio Claro | magnetoestratigrafia | Paleomagnetismo | Paleomagnetismo

Resumo

A Formação Rio Claro é uma unidade cenozoica depositada sobre sedimentos paleozoicos da Bacia do Paraná. Localizada na província geomorfológica da Depressão Periférica Paulista, centro-leste do estado de São Paulo, a unidade é composta por depósitos de origem fluvial delimitados por condicionantes topográficos, litológicos e estruturais. Diversos autores propuseram idades para a Fm Rio Claro baseadas em correlações com eventos de cunhos geomorfológico e/ou estrutural, que colocaram a unidade num período de tempo que vai do Mioceno ao Pleistoceno. A definição da idade da Fm Rio Claro tem sua importância científica por ser essencial ao entendimento da evolução e configuração da paisagem atual e dos processos neotectônicos e climáticos nelas atuantes. Essa unidade exemplifica a dificuldade geral de datar depósitos continentais quando há ausência de matérias que podem ser datados por métodos radiométricos ou de fósseis guias. A grande imprecisão da idade da Fm Rio Claro abre duas possíveis soluções baseadas no paleomagnetismo. Se a idade de 745 ka proposta por Ferreira & Caetano-Chang (2008), única datação direta realizada na unidade, é correta, a Fm Rio Claro deve cruzar o limite Brunhes-Matuyama (780 ka) entrando no chron Matuyama e talvez cruzando o subchron Jaramillo (1.07-0.99 Ma). No caso de uma idade mais antiga, a estratégia será definir o polo paleomagnético virtual da Fm Rio Claro e compará-lo com a migração polar aparente (APWp) da placa sulamericana (e.g., Besse & Courtillot, 2002). Em suma, a ideia aqui proposta é de aplicar o paleomagnetismo para fornecer um vínculo cronológico aos depósitos da Fm. Rio Claro. (AU)

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