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Avaliação do Omega3 e Vit D nas gestações com restrição do crescimento fetal

Processo: 17/04883-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2017
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:luciano marcondes machado nardozza
Beneficiário:Isabela César Corazza
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ácidos graxos ômega-3   Vitamina D   Ácidos graxos insaturados   Retardo do crescimento fetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos poiinsaturados | ômega3 | restrição do crescimento fetal | Vit D | Obstetrícia - Medicina Fetal

Resumo

A restrição do crescimento fetal (RCF), que pode ser definida quando o peso fetal está abaixo do percentil 10, constitui intercorrência que acomete de 5 a 10% das gestações, sendo a segunda principal causa de mortalidade perinatal. Não existe, na atualidade, intervenção terapêutica efetiva capaz de reverter nem ao menos interromper o curso progressivo da insuficiência placentária. O acompanhamento consiste em otimizar a assistência e decidir o momento apropriado do parto, confrontando os riscos inerentes à prematuridade e aqueles decorrentes da acidemia com a permanência intra-uterina. Dentro desse contexto surge como opção terapêutica a utilização da Vitamina D e do Omega3 (É3), ácido graxo (AG) capaz de promover o desenvolvimento e crescimento do concepto. Os AG É3 e É6 são precursores de eicosanóides - mediadores de origem lipídica que modulam a resposta inflamatória e imunológica. A Vit D e os AG são capazes de influenciar a produção de citocinas e da resposta tecidual. De uma maneira geral, AG É3 reduzem a resposta inflamatória sistêmica e os AG É6 aumentam. Os eicosanóides oriundos do metabolismo do AG É3, como as prostaglandinas da série 3, leucotrienos da série 5, e tromboxanos A3, têm menor efeito inflamatório e maior no mecanismo de defesa do sistema imune (“ PGE2). Objetivos: Este estudo pretende avaliar a interferência da Vit D e do Omega3 nas gestações com RCF. Para isto, realizaremos primeiramente a dosagem de Vit D e dos AG É3 e É6 em gestantes com e sem RCF e confrontaremos os resultados para determinar se há ou não déficit de É3 nas gestações com RCF. Em outro estudo avaliaremos a interferência da administração de Vit D e deOmega3 no crescimento dos fetos durante a gestação. Método: Estudo transversal tipo caso controle. Serão analisadas durante dois anos todas as pacientes, entre 26 a 32 semanas com diagnóstico ultrassonográfico de restrição do crescimento fetal (peso fetal abaixo do P10) acompanhadas pelo ambulatório da EPM-UNIFESP. Realizaremos a dosagem do Colesterol Total e frações (LDL e HDL), Triglicérides, AGPI Omega 3 - Alfa-Linolenico (ALA) e Docosahexaenóico (DHA) e Eicosapentaenóico (EPA) e AGPI Omega 6 - Linoléico (LA) e Araquidônico (AA) e da Vitamina D. Posteriormente, numa segunda etapa, em outro estudo, administraremos Vit D e Omega3 (DHA 300 mg + EPA 120 mg) para metade das pacientes de cada grupo (a outra metade recebera placebo). Será avaliada através da ultrassonografia a estimativa do peso fetal em todas estas gestantes a cada duas semanas. Posteriormente avaliaremos e confrontaremos os grupos para determinar se houve ou não ganho expressivo de peso fetal naquelas que receberam Vit D e Omega3. (AU)

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