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Avaliação do Omega 3 e Vit D nas gestações com Restrição do Crescimento Fetal

Processo: 16/10645-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2016 - 30 de setembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Luciano Marcondes Machado Nardozza
Beneficiário:Luciano Marcondes Machado Nardozza
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Raquel Margiotte Grohmann ; Vivian Macedo Gomes Marçal
Assunto(s):Vitamina D  Perinatologia  Ácidos graxos ômega-3 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos poiinsaturados | ômega 3 | restrição do crescimento fetal | vitamina D | Medicina Fetal

Resumo

Introdução: A restrição do crescimento fetal (RCF), que pode ser definida quando o peso fetal está abaixo do percentil 10, constitui intercorrência que acomete de 5 a 10% das gestações, sendo a segunda principal causa de mortalidade perinatal. Não existe, na atualidade, intervenção terapêutica efetiva capaz de reverter nem ao menos interromper o curso progressivo da insuficiência placentária. O acompanhamento consiste em otimizar a assistência e decidir o momento apropriado do parto, confrontando os riscos inerentes à prematuridade e aqueles decorrentes da acidemia com a permanência intra-uterina. Dentro desse contexto surge como opção terapêutica a utilização da Vitamina D e do Omega 3 (É3), acido graxo (AG) capaz de promover o desenvolvimento e crescimento do concepto. Os AG É3 e É6 são precursores de eicosanóides - mediadores de origem lipídica que modulam a resposta inflamatória e imunológica. A Vit D e os AG são capazes de influenciar a produção de citocinas e da resposta tecidual. De uma maneira geral, AG É3 reduzem a resposta inflamatória sistêmica e os AG É6 aumentam. Os eicosanóides oriundos do metabolismo do AG É3, como as prostaglandinas da série 3, leucotrienos da série 5, e tromboxanos A3, têm menor efeito inflamatório e maior no mecanismo de defesa do sistema imune (“PGE2).Objetivos: Este estudo pretende avaliar a interferência da Vit D e do Omega 3 nas gestações com RCF. Para isto, realizaremos primeiramente a dosagem de Vit D e dos AG É3 e É6 em gestantes com e sem RCF e confrontaremos os resultados para determinar se há ou não déficit de É3 nas gestações com RCF. Em outro estudo avaliaremos a interferência da administração de Vit D e de Omega 3 no crescimento dos fetos durante a gestação.Método: Estudo transversal tipo caso controle. Serão analisadas durante dois anos todas as pacientes, entre 26 a 32 semanas com diagnóstico ultrassonográfico de restrição do crescimento fetal (peso fetal abaixo do P10) acompanhadas pelo ambulatório da EPM-UNIFESP. Realizaremos a dosagem do Colesterol Total e frações (LDL e HDL), Triglicérides, AGPI Omega 3 - Alfa-Linolenico (ALA) e Docosahexaenóico (DHA) e Eicosapentaenóico (EPA) e AGPI Omega 6 - Linoléico (LA) e Araquidônico (AA) e da Vitamina D. Posteriormente, numa segunda etapa, em outro estudo, administraremos Vit D e Omega 3 ( DHA 300 mg + EPA 120 mg) para metade das pacientes de cada grupo (a outra metade recebera placebo). Será avaliada através da ultrassonografia a estimativa do peso fetal em todas estas gestantes a cada duas semanas. Posteriormente avaliaremos e confrontaremos os grupos para determinar se houve ou não ganho expressivo de peso fetal naquelas que receberam Vit D e Omega 3. (AU)

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