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Efeito de suplementação protéica na longevidade de abelhas Apis mellifera L. exposta ao Fipronil

Processo: 17/05695-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2017
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2018
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Ricardo de Oliveira Orsi
Beneficiário:Iloran do Rosário Corrêa Moreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Abelhas   Apis mellifera   Apicultura   Proteínas   Nutrição animal   Suplementos alimentares para animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apicultura | Nutrição | proteína | suplementação | Apicultura

Resumo

Como qualquer outro animal, as abelhas possuem necessidades específicas de nutrientes para que possam desenvolver todo o seu potencial produtivo e reprodutivo. A deficiência de proteínas em quantidade e qualidade adequadas pode ocasionar o enfraquecimento da colônia, promovendo prejuízos ao desenvolvimento populacional. Estudos têm demonstrado que a suplementação proteica pode aumentar a quantidade de proteínas na hemolinfa das abelhas e melhorar sua resistência à contaminação por agroquímicos, como o fipronil, que é considerado altamente tóxico para as abelhas. Desta forma, o objetivo da presente proposta é avaliar o efeito da suplementação protéica na longevidade de abelhas Apis mellifera L. exposta ao agroquímico Fipronil. Para isso, serão utilizadas 06 colmeias distribuídas nos seguintes tratamentos: T1 Controle - sem suplementação proteica; e T2 - ração com 25% de proteína bruta que será oferecida semanalmente na quantidade de 200g/colônia. Quatro semanas após o início da suplementação protéica, abelhas recém-emergidas serão marcadas com caneta atóxica e devolvidas as colmeias originais para que sejam coletadas novamente na fase de nutriz (com idade de seis dias) para quantificação de proteínas na hemolinfa e avaliação da sua longevidade após exposição a DL50% do agroquímico fipronil (0,009±0,003¼g/abelha), em condições de laboratório. A proteína será quantificada pelo método de Bradford, com leitura em espectrofotômetro a 595 nm, utilizando albumina sérica bovina como padrão. Para a avaliação da longevidade, as abelhas serão expostas ou não a DL50% de contato do agroquímico fipronil e mantidas em incubadora até a perda de todas as abelhas. A mortalidade das abelhas será registrada diariamente. Será realizada também a análise polínica do pão de abelhas (pólen) de todas as colmeias experimentais, para determinar as fontes vegetais visitadas pelas abelhas. Os resultados da concentração de proteínas na hemolinfa e longevidade das abelhas serão avaliados por meio do teste t de Student. Em todos os testes, os resultados serão considerados estatisticamente diferentes quando P<0,05. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MOREIRA, ILORAN R. C.; BARROS, DANIEL C. B.; LUNARDI, JULIANA S.; ORSI, RICARDO O.. Effect of Protein Supplementation in the Bee Apis mellifera L. Exposed to the Agrochemical Fipronil. Sociobiology, v. 68, n. 3, . (17/05695-8)