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Exames de imagem no estadiamento e seguimento do melanoma cutâneo: uma coorte retrospectiva

Processo: 17/02305-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2017
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Juliano Vilaverde Schmitt
Beneficiário:Luiza Boava Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Dermatologia   Melanoma   Estadiamento de neoplasias   Exames médicos   Diagnóstico por imagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estadiamento | Exames de imagem | melanoma | seguimento oncológico | Dermatologia

Resumo

O melanoma cutâneo, neoplasia originada nos melanócitos da pele, representa 5% dos tumores malignos que acometem a pele, sendo responsável por 80% da mortalidade por câncer de pele. Essa incidência é crescente e se deve principalmente a um diagnóstico mais precoce das lesões inciais. Devido ao grande potencial metastático do melanoma, se faz necessário utilizar exames de imagem que possam identificar o acometimento de outros órgãos pela neoplasia. Um diagnóstico precoce e acurado aumenta as chances de uma ressecção cirúrgica curativa, sendo que a realização do estadiamento do tumor é importante para estabelecer uma estratégia de tratamento adequada e estimar o prognóstico do paciente. Existe grande diversidade de protocolos para realizar o estadiamento do câncer, havendo uma tendência de individualização do seguimento clínico. Além disso, muitos exames desnecessários são realizados, gerando custos adicionais, risco de iatrogenia e identificação de incidentalomas. Apesar da maioria dos protocolos indicarem apenas a pesquisa de linfonodo sentinela para tumores no estágio e T1b, a não ser que haja evidência de doença metastática, exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética continuam a ser solicitados. A partir desses dados, percebe-se que há necessidade de se estabelecer um protocolo unificado que guie a solicitação de exames de estadiamento do melanoma, visando reduzir os custos para a saúde pública e diminuindo a realização de procedimentos invasivos e achado de resultados falso-positivos. Assim, pretendemos avaliar a frequência da solicitação dos exames relacionados ao estadiamento e seguimento dos pacientes com melanoma cutâneo, tentando estabelecer associações entre as características clínicas da lesão primária e do portador que possam estar relacionadas a achados significativos nesses exames, assim como as taxas de falso e verdadeiro positivos. Também esperamos estimar os custos dos exames e a proporção e características dos incidentalomas, além dos fatores de risco e eventos adversos associados a esses procedimentos. Para isso, serão analisados todos os casos de melanoma tratados e acompanhados no hospital de clínicas da faculdade de medicina de Botucatu (FMB-UNESP) do ano de 1999 ao ano de 2016, verificando os resultados dos exames de imagem segundo os laudos radiológicos e classificando os incidentalomas de acordo com a relevância. Trata-se de um estudo com um desenho tipo coorte retrospectiva. Serão analisados todos os casos de melanoma tratados e acompanhados no hospital de clínicas da faculdade de medicina de Botucatu (FMB-UNESP), de acordo com os base de dados do próprio serviço do ano de 1999 ao ano de 2016, excluindo-se tumores "in situ", os dados serão obtidos através da revisão dos prontuários médicos. Serão avaliados os resultados dos exames de imagem segundo os laudos radiológicos. A positividade será considerada verdadeira quando obtida evidência histológica da lesão, ou quando a evolução do paciente manifestar recidiva clinicamente evidente. Serão considerados como incidentalomas tumores cuja investigação diagnóstica foi motivada por achados em exames de estadiamento e seguimento do melanoma. Os custos dos exames serão analisados através dos valores constantes na última edição disponível da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e na tabela unificada de procedimento pelo SUS. Com o estudo, pretendemos acrescentar novas informações sobre os aspectos clínicos no estadiamento e seguimento do melanoma, com perspectiva de otimização no custeio da saúde. (AU)

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