Exílios na MPB: experiências de exílio e retorno em Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil (1968-1979)

• Processo: 17/08405-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2019
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia
• Pesquisador responsável: Marcelo Siqueira Ridenti
• Beneficiário: Rodrigo Pezzonia
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Exílio Sociologia da cultura Produção artística
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Caetano Veloso | Chico Buarque de Hollanda | Exílio | Gilberto Gil | Retorno | Sociologia da Cultura

Resumo

Em fins da década de 1960, o recrudescimento da repressão do regime vigente contra todas as esferas da vida pública se estabelece sob a pesada pena do Ato Institucional nº 5. Os órgãos de repressão fecham o cerco contra atores, poetas, escritores e toda a sorte de profissionais da área cultural e, claro, os músicos não teriam tratamento diferente. Com a ditadura nos calcanhares, muitos brasileiros desta esfera profissional assumem a possibilidade de abandonarem o país e se juntarem a outros que se refugiavam fora do Brasil. Assim, esta pesquisa objetiva tratar sobre as vivências de três artistas que se sentiram, de uma forma ou outra, obrigados a assumir o exílio após o fim das liberdades democráticas e de criação oriundas do Ato nº5. São eles: Chico Buarque de Hollanda, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Este projeto visa compreender as experiências destes artistas no exílio e no retorno, tendo como base de análise sua produção artística e intelectual e suas memórias, além do objetivo de mensurar e analisar o monitoramento do governo brasileiro sobre suas vidas a partir dos acervos documentais diplomáticos nacionais e internacionais. Sendo que, como hipótese principal, temos que suas relações com os órgãos de repressão e as vivências adquiridas no exílio impactaram nas formas de compreensão e desenvolvimento da própria obra dos artistas, assim como no posicionamento político posterior.