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Efeitos combinados do inseticida fipronil (REGENTE® 800WG) e fatores de mudanças climáticas no metabolismo do peixe bentônico Solea senegalensis

Processo: 17/18210-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 20 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 19 de março de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Claudia Regina Bonini Domingos
Beneficiário:Priscila Leocadia Rosa Dourado
Supervisor: Montserrat Sole Rovira
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Institut de Ciències del Mar (ICM), Espanha  
Vinculado à bolsa:15/15191-1 - Interferência do inseticida fipronil nas respostas ao estresse oxidativo de Tilápias do Nilo mediadas pelo ácido gama-aminobutírico (GABA) durante períodos de hipóxia., BP.DR
Assunto(s):Mudança climática   Metabolismo energético   Disruptores endócrinos   Fipronil   Peixes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desreguladores endócrinos | Fipronil | Metabolismo energético | Mudanças Climáticas | Peixes Bentônicos | Ecotoxicologia de peixes

Resumo

As atividades humanas foram consideradas as principais causas de mudanças climáticas (CC) observadas no mundo e os efeitos de aumento de temperatura, acidificação e salinidade em corpos d'água marinhos foram relatados em peixes bentônicos. No peixe Solea senegalensis, por exemplo, a temperatura da água é um fator abiótico básico que regula sua fisiologia e metabolismo, uma vez que habita áreas costeiras e estuarinas sob mudanças severas de temperatura e salinidade e está exposta a muitas substâncias derivadas de águas residuais que atingem o mar. Além disso, as mudanças nos parâmetros físicos podem modificar o potencial de interação de compostos químicos e alterar significativamente sua disposição e ação no ambiente aquático, aumentando as consequências das exposições aos organismos marinhos, sendo, portanto, necessário entender os riscos da interação dos estressores ambientais na saúde dos seres humanos e da vida selvagem. Fipronil é um dos inseticidas mais utilizados em culturas de milho, arroz e no tratamento de sementes para plantação de girassol na Europa e é classificado como altamente tóxico. Apesar de ter sido banido pela União Europeia, a Espanha continua a usar o produto. Alguns estudos demonstraram a ação potencial de Fipronil como um desregulador endócrino em vários organismos, como peixes, crustáceos, mamíferos. Para os peixes, as alterações no sistema endócrino por estrogênios ambientais causam grande preocupação, uma vez que os mecanismos de ação na função reprodutiva envolvem interrupção na produção e ação de hormônios naturais, porque se ligam ao receptor de estrogênio e alteram a função reprodutiva em organismos expostos. Assim, a exposição a estrogênios ambientais pode prejudicar a adaptabilidade das espécies bentônicas para responder adequadamente às variáveis influenciadas pelo CC, como mudanças na temperatura e no pH. Este estudo tem como objetivo identificar a sensibilidade das espécies S. senegalensis em termos de necessidades energéticas como consequência das mudanças climáticas (mudanças na temperatura e pH), incluindo o efeito adicional de outro fator de estresse, como a exposição ao Fipronil. Para isso, serão analisados os parâmetros envolvidos na biotransformação xenobiótica, desregulação endócrina, defesas antioxidantes e outros processos metabólicos relacionados à energia. (AU)

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