Regulação gênica de RIPK3 e seu impacto na sensibilidade à necroptose

• Processo: 17/15153-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Ricardo Weinlich
• Beneficiário: Giulia Maria Ramella
• Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Morte celular Proteína serina-treonina quinases de interação com receptores Regulação da expressão gênica Fatores de transcrição Expressão gênica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estudo de promotor | fatores de transcrição | morte celular | necroptose | Regulação gênica | Ripk3 | Morte Celular

Resumo

O termo necroptose designa um tipo de morte celular bioquimicamente controlada e com características morfológicas de necrose. Sua via molecular se dá, simplificadamente, por meio da quinase RIPK1 (receptor-interacting serine-threonine kinase 1) que recruta RIPK3 (receptor-interacting serine-threonine kinase 3) que, por sua vez, recruta e fosforila a pseudoquinase MLKL (mixed lineage kinase domain like pseudo kinase), a qual migra para a membrana e causa sua desestabilização. Recentemente, uma via alternativa foi descrita dependente apenas de RIPK3, portanto independente de RIPK1, e geralmente ativada durante infecções virais, colocando RIPK3 como a molécula central da necroptose. Além disso, a expressão deste gene parece ser modulada em diversos processos fisiopatológicos tais como câncer, doenças neurodegenerativas, isquemia e inflamação. No entanto, muito pouco é conhecido a respeito da regulação gênica do RIPK3. Nesse sentido, o objetivo do projeto é a identificação da região promotora deste gene e a elucidação de como sua regulação influencia na sensibilidade a estímulos necroptóticos. O potencial impacto deste estudo está não somente relacionado ao entendimento de como esta molécula tão central na necroptose é regulada, mas também ao apontar possíveis vias bioquímicas moduladoras de RIPK3 como alvos de intervenção farmacológica durante processos associados à necroptose. (AU)