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Análise dos nichos celulares nas doenças primárias, secundárias e reacionais da medula óssea e suas interfaces clínicas

Processo: 17/10866-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Custódio Domingues
Beneficiário:Pedro Casagrande
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Células estromais   Nicho de células-tronco   Medula óssea   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células Estromais | imuno-histoquímica | Medula Óssea | Patologia e hematopatologia

Resumo

A medula óssea é o órgão responsável pela hematopoiese, fenômeno que se relaciona com a diferenciação da célula tronco hemopoética (CTH) em eritrócitos, granulócitos, monócitos, linfócitos e plaquetas. É constituída pelo tecido hematopoiético, tecido gorduroso, matriz proteica e sinusoidais. Está contida no interior dos ossos esponjosos, em contato com o tecido ósseo cortical e trabecular. Em 1978, Ray Schofield conceituou nicho como local especifico, dentro da medula óssea, onde a CTH se origina, assenta e prolifera. Atualmente sabe-se que o nicho é mais do que um simples compartimento morfológico, mas um sítio funcional e dinâmico, que se remodela e influencia a função da CTH e suas progenitoras, exercendo papel definitivo na CTH normal e neoplásica. Os nichos da medula óssea são denominados: endosteal ou osteoblástico, vascular e perivascular, perineural e matriz proteica. Estudos demonstram que os nichos e seus componentes celulares e proteicos, influenciam e determinam a manutenção de CTH ativas e quiescentes, sendo determinante na manutenção, progressão e recaída de doenças da medula óssea. O objetivo deste projeto é estudar, em contextos neoplásicos e reacionais o número e a distribuição das CTH nos diferentes nichos, comparando-se com amostras normais. Os nichos serão avaliados por meio de estudo imunoistoquimico utilizando-se os marcadores CD34, Fator VIII, CD 44, CD 31 e CD117. Os resultados serão associados ao conjunto de critérios morfológicos e arcabouço reticulínico, além de serem também associados às proteínas de matriz extracelular fibronectina e galectina. Estas observações devem contribuir para explicar a falência do funcionamento da medula óssea nestas doenças, correlacionando com recaídas precoces e prognóstico. (AU)

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