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Resposta imune induzida por biofilmes mono, dual e multiespecies formados por Sporothrix schenckii e/ou Staphylococcus spp.

Processo: 17/13334-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Iracilda Zeppone Carlos
Beneficiário:Thais de Cassia Negrini
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/18258-8 - Ruptura da interação mediada por manana entre fungo-bactéria como uma forma de controlar formação de biofilmes multi-espécies, BE.EP.PD
Assunto(s):Sporothrix schenckii   Citocinas   Resposta imune   Células epiteliais   Staphylococcus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celulas Epiteliais | citocinas | resposta imune | Sporothrix schenckii | Staphylococcus spp | Toll-like receptor | Imunologia

Resumo

A esporotricose é uma doença fúngica, causada por espécies do complexo Sporothrix schenckii, que pode afetar animais e seres humanos. A manifestação clínica mais frequentemente encontrada é a forma linfocutânea a qual tem inicio com uma lesão nodular ou ulcerada no local da inoculação traumática do fungo na pele. Apesar dos mecanismos protetores desse tecido a agentes agressores, quando a pele é danificada, feridas podem se desenvolver aumentando o risco de infecções. Neste contexto, as espécies microbianas mais frequentemente encontradas em lesões de pele são Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, comensais em condiçoes normais, mas os quais podem retardar a reepitelização de feridas e alterar a patogenicidade de infecções fúngicas. Em vista do exposto e sabendo: que a esporotricose é uma micose cutânea a qual pode iniciar com uma lesão ulcerada; que as células epiteliais desempenham um importante papel na resposta imune contra agentes agressores; que os Staphylococcus spp são considerados os principais colonizadores da pele e potencialmente presentes em processos infecciosos e que as inter-relações entre bactérias e fungos podem alterar a patogenicidade da infecção fúngica. Esse trabalho tem por objetivo geral investigar se as células epiteliais em contato com uma microbiota de pele associada ao S. schenckii construirão uma resposta de defesa diferente em relação àquela encontrada apenas na presença do fungo. Para isso, biofilmes microbianos monoespécies (S. aureus; S. epidermidis; S. schenckii), dual-espécies (S. aureus + S. epidermidis; S. aureus + S. schenckii; S. epidermidis + S. schenckii) e multiespécies (S. aureus + S. epidermidis + S. schenckii) serão cultivados em membranas de nitrocelulose até que se obtenha 105 UFC/mL. Paralelamente, 104 células epiteliais HaCat serão semeadas em cada poço da placa de 24 poços contendo meio DMEM e expostas às membranas contendo os diferentes biofilmes. Ao final de cada período de co-cultivo, será realizada a contagem de microrganismos e de células viáveis. Além disso, o meio DMEM e as células epiteliais presentes em cada poço da placa de 24 poços serão então coletados para quantificação da produção de IL-33, IL-6, TGF-², h-BD3, histatina-5 e LL-37 por ELISA e análise da expressão de TLR-2 e TLR-4 por citometria de fluxo, respectivamente. Serão realizados 3 experimentos distintos para cada análise com duplicata de amostras.

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