Busca avançada
Ano de início
Entree

As políticas de ajuste fiscal na França recente: homologia com o contra-ataque da doxa da austeridade no Brasil

Processo: 17/27000-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Chaves Jardim
Beneficiário:Paulo José de Carvalho Moura
Supervisor: Frederic Lebaron
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École Normale Supérieure, Cachan (ENS), França  
Vinculado à bolsa:17/09816-4 - Ajuste fiscal como construção social: as justificativas produzidas no governo Dilma Rousseff (2014-2016), BP.IC
Assunto(s):Sociologia econômica   Política fiscal   Lexicografia   França (país)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ajuste fiscal como construção social | Análise lexicografica | Austeridade | França | justificativas | sociologia econômica | Sociologia Econômica

Resumo

Trata-se de uma proposta de BEPE que busca contribuir no projeto de iniciação científica desenvolvido no Brasil sobre o ajuste fiscal implementado no segundo Governo Dilma Rousseff, através da perspectiva da Sociologia Econômica, no caso, demonstrar que a política de ajuste fiscal é uma construção social (Swedberg, 2004; Bourdieu, 2000; Abramovay, 2003; Jardim, 2007). Assim, para ser vista como uma crença legitima, natural, obvia, possivelmente está enraizada (Polanyi, 1980) em elementos sociais, seja as hierarquias, prestígios, conceito de bem comum, concorrência, capacidades profissionais, etc.. Ao contrário do que propaga a teoria econômica mainstream, onde o ajuste fiscal é visto como uma opção quase natural na solução dos problemas econômicos, a pesquisa defende que este postulado é uma construção social, já que para a sociologia econômica, opções políticas e econômicas não são neutras, racionais ou técnicas. Ao estudar as justificativas produzidas pelo Governo Dilma para implantar o programa de ajuste fiscal, buscamos apreender esses elementos sociais que sustentaram essa política econômica. Neste sentido, nossa hipótese é a de que os discursos produzidos em torno da necessidade das políticas de ajuste fiscal praticados pelo governo brasileiro estão em homologia com o contexto internacional. A comparação com o caso Francês nos ajudará a compreender as justificativas desses planos de austeridade fiscal não como um caso isolado, mas como uma doxa expressas através de moralidades (Boltanski; Thévenot, 1991) que se encontram enraizadas em elementos sociais e são compartilhadas ao redor do mundo, sendo mobilizadas pelas autoridades políticas e econômicas com fins a legitimar tal política econômica mainstream. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)