Ocorrência do fungo Sporothrix spp. nas garras dos membros anteriores de animais selvagens

• Processo: 17/21413-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Sandra de Moraes Gimenes Bosco
• Beneficiário: Flora Nogueira Matos
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Fungos Sporothrix Esporotricose Animais selvagens
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: animais selvagens | fungos | Sporothrix | Fungo Sporothrix spp.

Resumo

A esporotricose é uma doença que acomete principalmente as regiões cutâneas e subcutâneas do tecido e é causada pelos fungos do gênero Sporothrix spp.. Quanto à distribuição, a micose tem maior prevalência em países de clima tropical e subtropical, sendo endêmica no Brasil. Este ainda, foi palco do maior surto epidêmico envolvendo seres humanos e gatos no começo do século XX, no estado do Rio de Janeiro. Além de poder ser transmitida por traumas com material vegetal, tem alto potencial zoonótico, podendo ser transmitida pelos animais através de mordeduras ou arranhaduras. Está geralmente associada à felinos domésticos, mas também já foi relatada em outras espécies domésticas e selvagens. No entanto, mesmo estando relacionada à caça de tatus e a ambientes naturais, ainda não existem muitos estudos que isolam o fungo em animais de vida livre. O presente estudo objetiva avaliar, por meio de swabs das garras dos membros anteriores de cerca de 50 a 100 animais selvagens atendidos no Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (CEMPAS)/ UNESP - Botucatu e de animais selvagens mortos ou não por atropelamento, nas rodovias que cortam a região de Botucatu a fim de verificar a ocorrência do fungo Sporothrix spp. (AU)