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Mecanismos para o papel fundamental do gene LSD1 em efeitos cardiovasculares e renais associados à uma dieta rica em sal

Processo: 17/23647-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2019
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Joel Claudio Heimann
Beneficiário:Mariana Moura Nascimento
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia   Hipertensão   Epigênese genética   Sal (condimento)   Sal na dieta   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epigenética | hipertensão | Lsd1 | Sal | Nefrologia

Resumo

A hipertensão arterial (HA) é um fator de risco bem estabelecido para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e renais (CVR). O grupo de estudo em colaboração propôs recentemente um contribuinte para a etiologia da HA mediada pela sobrecarga de sal: a Lysine Specific Demethylase-1 (LSD1). A candidata trabalhou com esse mesmo grupo de estudos e demonstrou que em camundongos, a deficiência de LSD1 acelera o aumento dos níveis de pressão arterial (PA) e o desenvolvimento de microalbuminúria quando comparados com os animais wild type (WT). Interessantemente, nos animais WT, a restrição de sal na dieta a longo prazo preveniu os efeitos cardiovasculares observados no grupo que recebeu sobrecarga de sal, porém nos animais heterozigotos e knockout para a LSD1 (Het) essa dieta pobre em sal foi capaz apenas de retardar o aumento na (PA), mas surpreendentemente não preveniu esse efeito. Além disso, apenas os animais WT que receberam dieta com restrição de sal apresentaram o índice de resistência renal e o volume glomerular com valores considerados normais. Não houve diferença nos níveis de aldosterona plasmática e nem da atividade da renina plasmática. Esse estudo longitudinal prévio traz conceitos novos e importantes, porém ainda pouco se sabe a respeito dos mecanismos envolvidos nas alterações CVR que esse genótipo traz. Sendo assim, o objetivo do atual estudo é elucidar quais são os mecanismos envolvidos nos animais deficientes de LSD1 que são mais susceptíveis (ou que possam explicar) ao aumento da pressão e ao desenvolvimento de microalbuminúria em estágios mais precoces quando comparados ao animais WT. Desse modo, os resultados desse grupo de pesquisa em camundongos darão suporte e relevância ao uso do modelo de camundongo LSD1-deficiente em um estudo translacional, já que o grupo em colaboração possui resultados importantes em humanos. Assim, a deficiência de LSD1 em camundongos (e potencialmente no genótipo humano) atua como um biomarcador funcional para o desenvolvimento de microalbuminúria e o aumento da PA, independente da dieta, e o início da idade adulta nesses camundongos é um cenário oportuno para iniciar medidas preventivas para reduzir futuros danos à órgãos-alvo. Especificamente, foram utilizadas ninhadas de camundongos heterozigotos e knockout para LSD1 e de camundongos WT alimentados com dietas hipersódica (1,6% de sódio), normossódica (0.26% de sódio) ou hipossódica (0,03% de sódio) por 12 meses e os métodos a serem realizados são: análises histológicas do tecido renal, quantificação da ED-1, da Angiotensina II e do PCNA no tecido renal (imuno-histoquímica), avaliação da atividade dos receptores AT1 e AT2, Avaliação da expressão gênica e/ou protéica dos receptores AT1, AT2 e MR, assim como do CD68, MCP1, klotho, CaSR, FGF23, SIRT1 e LSD1. (AU)

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