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A relação entre a função cardíaca, índice BODE e perfil funcional em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica em fase de exacerbação

Processo: 17/22080-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2018
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Renata Gonçalves Mendes
Beneficiário:Camila da Silva Rocha Tomaz
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Fisioterapia   Ecocardiografia   Doença pulmonar obstrutiva crônica   Capacidade funcional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bode | capacidade funcional | Doença Cardiovascular | Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica | ecocardiograma | Fisioterapia

Resumo

Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ocupa o 5º lugar dentre as principais causas de morte no mundo. Esta cursa com declínio da capacidade funcional, qualidade de vida, bem como de outras funções orgânicas como a função cardíaca, sendo que os períodos de exacerbação podem resultar em prejuízos ainda mais significativos a esta população. Adicionalmente, o índice de BODE que envolve a avaliação multidimensional do paciente DPOC tem sido amplamente utilizado nestes pacientes para melhor categorizar a doença e predizer desfechos clínicos. No entanto, ainda não há informação sobre a relação entre a função cardíaca destes pacientes e o índice BODE bem como com estado geral de saúde e capacidade funcional de pacientes com DPOC na fase de exacerbação. Objetivos: Verificar se há associação entre a função cardíaca com o índice de BODE, capacidade funcional e o estado geral de saúde em pacientes em fase de exacerbação e internação hospitalar. Métodos: A amostra será composta por 13 pacientes de ambos os gêneros, com diagnóstico de DPOC e que estejam hospitalizados para tratamento da exacerbação da doença. O índice BODE será calculado utilizando as variáveis: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) obtidos pela espirometria, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DPTC6), escala MRC para dispneia e o índice de massa corpórea (IMC). O estado geral de saúde será avaliado pelo COPD Assessment Test (CAT). A DPTC6 será realizada nos pacientes 72h após início da terapia padrão para exacerbação. A caracterização da função cardíaca e pulmonar será realizada por meio dos resultados obtidos na espirometria e pelo ecocardiograma em momento de estabilidade clínica. A função sistólica será avaliada pela fração de ejeção do ventrículo esquerdo e a função diastólica pela relação E/A (representando a relação entre fase de enchimento rápido (E) e contração atrial (A), E/e' (pressão de enchimento ventricular), diâmetro e volume do átrio esquerdo (AE) e Doppler tecidual mitral. Para análise estatística, será realizado o teste de correlação de Pearson para verificar associação entre as variáveis, com nível de significância de 5% (p<0,05). Hipótese: Haverá associação significativa e negativa entre a função cardíaca e o índice de BODE, bem como com estado de saúde avaliado pelo CAT e uma associação significativa e positiva com a capacidade funcional, avaliada pela DPTC6. Resultados esperados: Espera-se que o presente estudo contribua para adicionar conhecimento quanto à associação da função cardíaca com as variáveis clínicas e funcionais em um momento importante do ciclo da DPOC representado pela exacerbação. Conhecer esta possível relação, permitirá aos profissionais a melhor reflexão sobre o paciente em questão e as condutas que possam beneficiar diferentes desfechos clínicos e pode também auxiliar futuras investigações intervencionais que busquem minimizar a ocorrência e impacto gerado pela DPOC e suas comorbidades nessa população. (AU)

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