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Uma discípula "sem lugar"? Adeline Daumard entre as tensões da historiografia francesa e a acolhida da historiografia brasileira

Processo: 18/06413-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Karina Anhezini de Araujo
Beneficiário:Daiane Vaiz Machado
Supervisor: François Dosse
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Institut d’Histoire du Temps Présent (IHTP), França  
Vinculado à bolsa:16/22187-3 - Modos de ser historiadora: concepções do ofício em Cecília Westphalen, Maria Beatriz Nizza da Silva e Adeline Daumard, entre 1970-1990, BP.PD
Assunto(s):Historiografia   História da França   História do Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adeline Daumard | Cecília Westphalen | História do ensino superior | Historiografia Brasileira | Historiografia francesa | Maria Beatriz Nizza da Silva | Historiografia francesa; historiografia brasileira

Resumo

Como etapa da pesquisa que pretende analisar modos de ser historiadora no momento de formatação da pós-graduação no Brasil, este projeto concentrar-se-á no itinerário intelectual da historiadora francesa Adeline Daumard abordando-a entre as tensões da historiografia francesa e a acolhida da historiografia brasileira. Nesse curso, para compreendermos como Daumard se tornou uma praticante da história social labroussiana interpretaremos os alinhamentos teóricos-metodológico, analisaremos os locais de produção, a constituição de redes intelectuais e institucionais, o processo de inserção na historiografia brasileira nas décadas de delineamento das regras da pós-graduação e, então, problematizaremos o caminho sinuoso de uma mulher na conquista de um posto universitário em Paris na conjuntura de crítica aos seus referenciais historiográficos. Deslocando-se de um meio universitário de predomínio masculino, cabe perguntar: como a autora se reinventou a partir da acolhida brasileira, quais foram os efeitos desse encontro, em que medida ela contribuiu com o fazer história social na França e no Brasil e, na travessia invertida, como a historiografia brasileira lhe aguçou novas críticas e ascendeu outras perspectivas investigativas? Para responder a esses questionamentos percorremos os lugares de inserção profissional e o seu vasto acervo pessoal depositado nos Archives Nationales site Pierrefitte-sur-Seine. (AU)

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