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Prometeu envelhecido: a experiência das pessoas idosas-que-trabalham (Brasil e Espanha)

Processo: 17/26611-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Giovanni Antonio Pinto Alves
Beneficiário:Giovanni Antonio Pinto Alves
Pesquisador Anfitrião: Alberto Sanz-Gimeno
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad Complutense de Madrid (UCM), Espanha  
Assunto(s):Sociologia do trabalho   Idosos   Velhice   Trabalho   Globalização   Alienação   Brasil   Espanha
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alienação | Globalização | Precariedade | trabalho | Velhice | Sociologia do Trabalho

Resumo

De acordo com as tendências demográficas atuais, em 2050, a população mundial alcançara os 9 bilhões e 200 milhões de indivíduos. A maior parte da população mundial deverá ser composta por pessoas idosas. O incremento na esperança de vida, produto dos avanços na medicina, alimentação e cuidados preventivos da saúde, deverá ser acompanhado pela dramática diminuição da taxa de fecundidade nos países capitalistas desenvolvidos e em desenvolvimento (como ocorre hoje com a Espanha e depois, com o Brasil). O resultado desta desproporção é que uma quantidade cada vez maior de jovens que trabalham deverá sustentar economicamente a uma população cada vez maior de idosos. Por conta desta tendência demográfica do capitalismo global, os governos têm impulsionado Reformas da Previdência Social que buscam estender o tempo de vida dedicado à atividade laboral, constituindo uma camada social de pessoas que trabalham acima dos 65 anos. Nosso objetivo geral é investigar a experiência das pessoas idosas-que-trabalham no Brasil e na Espanha visando apreender suas narrativas pessoais de vida e trabalho, os sentidos do trabalho na velhice, a morfologia social e o sociometabolismo laboral na qual estão inseridas; e os impactos da nova precariedade salarial na saúde e qualidade de vida dos trabalhadores velhos. Iremos tratar de trabalhadores idosos das ocupações não-manuais e de maior nível de escolaridade que continuam trabalhando em idade avançada. Assim, nosso objetivo é elaborar uma etnografia do trabalho e de vida do gerontariado, conceito que utilizamos para caracterizar a camada social do proletariado velho altamente escolarizado que continua inserido no labor cotidiano. (AU)

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